COB nega denúncia de assédio de nadadora expulsa da Vila Olímpica por indisciplina
A brasileira, nas redes sociais, não especificou como ocorreu o assédio, nem quando. Mas disse que irá revelar todos os detalhes com a ajuda de um advogado
O Comitê Olímpico do Brasil (COB) se manifestou na manhã desta terça-feira (30/7), sobre as acusações de assédio feitas pela nadadora Ana Carolina Vieira, expulsa da delegação brasileira em Paris devido à indisciplina.
De acordo com a entidade, não há nenhuma denúncia pendente em relação a membros da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA).
Em publicações nas redes sociais, a nadadora, que deixou a Vila Olímpica sem autorização, garantiu que não teve má conduta e que estava desamparada. Ela também afirmou que houve assédio na seleção de natação, já denunciado, mas que nunca nenhuma providência foi tomada.
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A brasileira, nas redes sociais, não especificou como ocorreu o assédio, nem quando. Mas disse que irá revelar todos os detalhes com a ajuda de um advogado.
Em nota, o COB informou que depois da expulsão da delegação brasileira, Ana Carolina Vieira conversou com a mãe, teve apoio do psicólogo da delegação e também teve acesso irrestrito a alimentação e hidratação antes de se dirigir ao aeroporto, o que ela tinha alegado que ocorreu ao contrário.
Sobre as denúncias de assédio, o COB disse que não iria se manifestar publicamente, por se tratar de um assunto sigiloso e que depende da análise do setor de compliance da entidade. O COB, no entanto, reforçou que não havia nenhuma denúncia pendente referente a atletas ou membros do corpo técnico da CBDA.
Confira a íntegra da nota oficial do COB:
Durante o desligamento da nadadora Ana Carolina Vieira da delegação, a atuação do Comitê Olímpico do Brasil (COB) foi pautada, como de costume, pelo respeito, atenção e cuidado à atleta em razão do momento delicado pelo que ela passava.
Ao longo de todo o processo, Ana Carolina Vieira esteve acompanhada da Oficial de Salvaguarda e líder do Esporte Seguro da Missão brasileira em Paris, que lhe prestou apoio. A atleta falou com a mãe, com o psicólogo da delegação, arrumou suas malas e teve acesso irrestrito a alimentação e hidratação antes de se dirigir ao aeroporto.
Eventuais fatos que tenham sido objeto de denúncia por parte da atleta por meio dos canais de atendimento e apoio do COB não têm qualquer relação com o ocorrido nos Jogos Olímpicos de Paris. Portanto, não serão objeto de comentários por parte do Comitê Olímpico do Brasil, principalmente porque tais denúncias são sigilosas e dependem de averiguação da área de Compliance, que age com total autonomia em relação ao executivo do COB.
É possível informar, contudo, que não existem denúncias pendentes referentes a atletas ou membros do corpo técnico da natação vinculados à CBDA.
O COB reitera que o respeito entre todas as pessoas que atuam em suas Missões é um valor fundamental e norteador das nossas ações. Além disso, o COB acredita que o acolhimento e cuidado com todas as pessoas que integram a Missão, independentemente dos atos praticados e das sanções aplicadas, deve sempre ser assegurado.
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