Vanderlei Cordeiro de Lima relembra emoção de acender a pira olímpica no Rio. Leia!
Grande nome da história do esporte olímpico brasileiro, Vanderlei Cordeiro de Lima acendeu a chama histórica das Olimpíadas
A cerimônia de abertura das Olímpiadas em Paris acontece nesta quarta-feira e o grande marco de todas as edições desde 1936 é o acendimento da pira olímpica. Vanderlei Cordeiro de Lima, maratonista que se tornou um grande símbolo de espírito esportivo, foi um dos atletas que teve a honra de acender a chama histórica e ao portal LeoDias ele relembrou a emoção do momento, no qual ele considera sua maior glória.
A história de Vanderlei Cordeiro de Lima é um marco de superação não só para o esporte, mas para a sociedade em geral. Desde as lavouras em Maringá, no Paraná, onde cresceu trabalhando para ajudar em casa, passando pela aflição e comemoração ao conquistar a medalha em Atenas-2004, até o grande reconhecimento nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, quando acendeu a pira olímpica.
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“De todas as realizações que eu tive na minha vida, a emoção de conquistar a medalha de bronze em Atenas, que foi um momento marcante e mais emocionante da minha carreira, mas o meu momento de glória foi ter entrado no seleto grupo de atletas nos Jogos Olímpicos a acender uma pira olímpica. Ali eu realmente recebi a glória e o reconhecimento do povo brasileiro”, disse Vanderlei.
“Foi um momento marcante não só para mim, mas para o esporte brasileiro e principalmente se tratando do atletismo, que é o primo pobre do futebol. O esporte mais democrático que tem na Terra”, completou.
Vanderlei Cordeiro de Lima nasceu em Maringá (PR), começando no atletismo motivado por seu professor de Educação Física na escola. O maratonista disputou três Olimpíadas pelo Brasil, sendo a última a mais marcante, em Atenas-2004, quando emocionou a todos com seu espírito esportivo e motivação após ser atacado já no final da corrida e impedido de ganhar o ouro.
Vanderlei ainda conquistou o bronze e ficou marcado para sempre na história olímpica ao entrar no histórico estádio Panathinaikos, berço das Olimpíadas, animado e motivado, fazendo “aviãozinhos” com o braço. Por isso, ele ganhou também a medalha Pierre de Coubertin, a mais alta honraria dada pelo COI (Comitê Olímpico Internacional).
A tradição da pira olímpica
O “fogo olímpico” que será hoje acendido na pira olímpica na França, saiu da Grécia em abril rumo ao revezamento que contou com grandes nomes do esporte mundial – e fora do esporte também, como o rapper Snopp Dogg, que carregou a tocha já na chegada em Paris.
A tradição remete às Olimpíadas da era antiga e se formou como uma forma de conexão entre a Grécia, onde surgiu os Jogos Olímpicos, e os países sede. Segundo a mitologia grega, a chama representa a lenda de Prometeu que teria roubado o fogo da forja de Hefesto para o entregar aos mortais.
Na era moderna, a tradição do revezamento da tocha e acendimento da pira olímpica começou na Alemanha nazista, nas Olímpiadas de Berlim-1936. O alemão Fritz Schilgen, do atletismo, foi o primeiro a acender a pira olímpica.
Além dele e de Vanderlei Cordeiro de Lima, grandes nomes do esporte também tiveram a honra de participar da tradição, como o lutador Muhammad Ali, em Atlanta-1996, nos Estados Unidos.
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