Pancadaria entre torcedores irrita imprensa argentina e liga alerta no Boca

Os argentinos estão furiosos com os acontecimentos na praia do Rio de Janeiro, na véspera da final da Libertadores. Na última quinta-feira (2/11), torcedores de Boca e Fluminense saíram na porrada em plena Copacabana e a imprensa argentina repercutiu a confusão e até mesmo o clube tem mostrado preocupação.

Muitos torcedores “xeneizes” gravaram vídeos que circulam nas redes sociais, acusando a polícia carioca de truculência, além de falar que os torcedores tricolores prepararam uma emboscada contra eles – casos de agressões estão rolando a semana toda.

Preocupação do Boca

O clube argentino, que está hospedado em um hotel na Barra da Tijuca, está preocupado com a onda de violência e, segundo o principal jornal esportivo da Argentina, o Olé, houve uma reunião de emergência na concentração do Boca.

O clube busca informações com as autoridades do Rio sobre a segurança para os argentinos, já que novas caravanas irão chegar hoje à cidade carioca. Jorge Ameal, presidente do Boca, é quem conduz as conversas.

Repercussão na Argentina

O mesmo Olé dedicou um editorial para falar das confusões que têm acontecido no Rio de Janeiro durante a semana. O diário ainda condena a “repressão policial” para conter a briga e acusou que os incidentes são resultado da ação da torcida do Fluminense, além disso o veículo diz que o “Brasil é uma vergonha outra vez” e reitera que há antecedentes, mas não cita qualquer caso.

Os dois maiores jornais da Argentina destacaram a confusão nas capas de suas edições online. O La Nación disse que a polícia carioca “reprimiu violentamente” os torcedores do time argentino. O Clarín usa o mesmo tom e destaca o uso de “balas de borracha e gases” na ação policial.
 

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