Paquetá pode ficar livre para jogar na Inglaterra, mesmo com processo. Entenda!
O brasileiro atua pelo West Ham, da Inglaterra, e é acusado de violação da regra de apostas
Lucas Paquetá está “enrolado” na Inglaterra, mas os ventos podem soprar a favor do jogador brasileiro – pelo menos por enquanto. Segundo o jornal inglês “The Times”, o West Ham – time do meia – está confiante que vai contar com o jogador já para a temporada 2024/25.
Tudo isso por conta da complexidade do caso. Paquetá está sendo acusado pela Federação Inglesa (FA), e a complexidade do caso envolve uma série de indivíduos e países, por isso a expectativa é que o processo disciplinar demore mais de um ano e até pode passar do tempo previsto.
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Os advogados de Paquetá também acreditam que levarão meses para garantir todas as declarações de testemunhas e informações relevantes.
Enquanto não houver definição sobre o processo disciplinar, Paquetá poderá atuar no futebol inglês. Por esse motivo, o West Ham pretende contar com o jogador para a próxima temporada, que começa em agosto.
Negociações com o Flamengo
Com todo o imbróglio judicial de Paquetá, o Flamengo resolveu arriscar e partiu para a negociação, buscando repatriar o meia, que iniciou sua carreira no rubro-negro. O time inglês se mostrou aberto a negociar, mas não quer nem saber de empréstimo.
Paquetá foi comprado pelo West Ham por 60 milhões de euros (R$ 355 milhões) e antes da acusação estava com preço estimado em 100 milhões de euros (R$ 592 milhões) – montante bem longe da realidade do mercado brasileiro. Com uma condenação sendo bem possível, o clube inglês quer recuperar ao menos parte desse valor.
As negociações estão em andamento por cerca de um mês e o Flamengo sabe há ao menos três semanas que um empréstimo com compra condicionada ao julgamento está fora de questão, então está sendo avaliado internamente se um investimento desse tamanho vale a pena.
Porém, a demora no andamento do caso pode ser decisiva para que Paquetá não volte ao Flamengo e permaneça no West Ham.
Entenda o caso
Em agosto de 2023, as investigações contra Paquetá se iniciaram e em maio deste ano o jogador foi formalmente acusado por supostamente forçar o recebimento de cartões amarelos em quatro partidas da Premier League (Campeonato Inglês) para beneficiar colegas em apostas.
O processo de investigação se deu por conta de um incomum volume de apostas casadas em dois jogos realizados no mesmo dia, um no Campeonato Inglês, outro no Campeonato Espanhol. A aposta previa o recebimento de cartões amarelos de Paquetá e Luiz Henrique (então no Real Betis e hoje no Botafogo). Ambos foram advertidos com cartão.
Curiosamente, todas as apostas vem da Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro, de onde o jogador nasceu. Uma das apostas, segundo os britânicos, foi de apenas 7 libras (R$ 46) e a mais alta delas de 400 libras (R$ 2,6 mil) e os ganhos chegaram a 100 mil libras (R$ 670 mil).
A acusação é considerada gravíssima e, segundo o jornal inglês “The Sun”, a orientação da Federação Inglesa (FA) é que Paquetá seja banido do esporte.
Segundo levantamento do tabloide sobre casos parecidos, o zagueiro do Stratford Town Kynan Isaac foi suspenso por dez anos por apostar que receberia um cartão amarelo na FA Cup. Já o zagueiro do Lincoln City, Bradley Wood, foi afastado por seis anos após receber de propósito cartões amarelos em dois jogos da Copa da Inglaterra.
“No entanto, os promotores da FA argumentam que as supostas ofensas de Paquetá, de 26 anos, são ainda mais graves”, destaca um trecho da reportagem.
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