Paralimpíadas: Brasil fatura 10 medalhas com representantes das cinco regiões
Foram dois ouros, duas pratas e seis bronzes com atletas vindos de todas as regiões do Brasil; resultado manteve o país em quarto no quadro de medalhas
O Brasil repetiu nesta terça-feira (3/9) o que vem fazendo desde o primeiro dia das Paralimpíadas: faturando medalhas. Dessa vez, foram dez pódios conquistados, com representantes de todas as cinco regiões do país, mantendo o time verde-amarelo na quarta posição do quadro de medalhas.
Mais uma vez, o atletismo foi o grande destaque, com sete medalhas conquistadas. A natação faturou mais duas e o tênis de mesa uma.
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Atletismo
O sul-matogrossense Yeltsin Jacques conquistou a primeira medalha do dia, representando o Centro-Oeste em grande estilo, com ouro e recorde mundial. Fechando a dobradinha brasileira no pódio, o paulista Júlio Cesar Agripino faturou o bronze para o Sudeste – ambos nos 1500m da classe T11, para cegos.
A delegação com menos representantes, da região Norte, faturou duas medalhas. Mateus Evangelista, natural de Porto Velho, em Rondônia, levou o bronze no salto em distância T37 (para quem tem paralisia cerebral).
Jerusa Geber, acreana, faturou a medalha de ouro nos 100m da classe T11 (para cegos). Na mesma prova, Lorena Spoladore, de Maringá, no Paraná, faturou o bronze para a região Sul.
Também teve medalha do Nordeste no atletismo, com Raissa Machado, de Ibipeba, na Bahia, faturando a prata no lançamento de dardo na classe F56. Já Rayane Soares, de Caxias, no Maranhão, levou a prata nos 100m rasos na classe T13.
Natação
As duas medalhas da natação vieram do Sudeste nesta terça-feira (3/9). Mariana Ribeiro, carioca de Itaboraí, levou o bronze nos 100, livre na classe S9, já Mayara Petzold, mineira de Uberlândia, também faturou o bronze, mas nos 50m borboleta na classe S6.
Tênis de mesa
A medalhista brasileira no tênis de mesa representou o Sul. Catarinense de Criciúma, Bruna Alexandre conquistou a sua sexta medalha em Paralimpíadas, levando o bronze na classe 10.
Bruninha perdeu a semifinal para a australiana Qian Yang, numa reedição da final de Tóquio-2021. Ela foi a primeira atleta brasileira a disputar Olimpíadas e Paralimpíadas representando o país.
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