Santa Ceia representada por drags na abertura das Olimpíadas gera polêmica
A apresentação acabou repercutindo mal e foi considerada um desrespeito aos católicos
Uma cena da abertura das Olimpíadas de Paris na última sexta-feira (26/7) deu o que falar. Uma mesa formada com diversas drag queens conhecidas, como Nicky Doll, Paloma e Piche, tendo no centro a DJ Barbara Butch, militante feminista e lésbica assumida, incomodou diversos internautas por ser uma representação do quadro da “A Última Ceia”, de Leonardo Da Vinci, que tem a pintura de Jesus junto com seus apóstolos.
A mesa se transformou em uma passarela para um desfile com modelos dos mais variados gêneros, como Raya Martigny, mulher transgênero. Um dos críticos à cena foi o comentarista Adrilles Jorge (União Brasil-SP), candidato à vereador de São Paulo. “Abertura das olimpíadas com caricatura lgbt da santa ceia. É pra ser inclusivo ou fazer deboche? Por que apenas o cristianismo é razão de caricatura? Talvez porque o cristianismo – que é a base do humanismo – abrace todo mundo e fundamente a inclusão de todos”, comentou.
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Outro que se incomodou foi o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG). “As Olimpíadas começaram fazendo uma zombaria demoníaca da fé cristã”, disse. Já o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro citou trechos da Bíblia que faz referência ao momento. “Santa Ceia de Cristo com drag queens. Vocês lembram o que aconteceu depois da encenação do Diabo pisando em Jesus no Carnaval de 2019? Com Deus não se brinca”, afirmou.
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