Santos recebe punição e deve fazer seis jogos sem torcida na Série B. Entenda!
A punição é devido a confusão após a partida contra o Fortaleza que levou o time ao rebaixamento
A torcida briga e o time paga o sapo! A 3ª comissão disciplinar do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) determinou uma punição de seis partidas com portões fechados e multa de R$100 mil para o Santos, devido a confusão que aconteceu na Vila Belmiro, no jogo contra o Fortaleza. A informação é do GE, desta quarta-feira (31/1).
A partida que levou o time ao rebaixamento acabou em vandalismo e brigas. Houve confusão entre torcedores e a polícia militar que utilizou bomba de gás dentro e fora do estádio. A punição só deverá ser cumprida durante a Série B. O Peixe deve recorrer da decisão ao pleno do STJD.
O clube foi denunciado no artigo 213 do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), que determina a punição do clube em relação ao comportamento dos torcedores, mesmo que não tenha envolvimento direto, tendo em vista o seu dever em garantir a segurança durante as partidas.
Inicialmente, o procurador do caso, Rafael Bozzano, pediu a pena máxima do artigo, que prevê perda de mando de campo de dez jogos e multa de R$100 mil. O auditor do STJD recordou outras ocorrências recentes na Vila Belmiro, em 2022 e 2023, e por isso a necessidade de uma punição exemplar ao time paulista.
“A Procuradoria pede que a pena seja de caráter pedagógico. Teve tempo suficiente para que os causadores pudessem entender que isso não é adequado num campo de futebol”, afirmou a acusação.
O advogado de defesa do Santos, Luis Eduardo Barbosa, afirmou que o time fez tudo o que pôde para evitar a confusão e, por isso, pediu a absolvição. O advogado também citou o possível desequilíbrio esportivo que uma punição como esta pode causar com rebaixado e em seu pior momento.
“O clube pede a absolvição, já que o clube fez tudo que estava ao alcance e foi além. (…) Não há o que se falar em acúmulo de punições. Do lado de fora não há como o clube ter responsabilidade porque cabe à polícia ter aquele ato”, alegou a defesa.
Caso não seja absolvido o Peixe pede a modificação das punições como a interdição da arquibancada onde estão localizadas as torcidas organizadas ou, em último caso, a disputa de jogos com portões fechados, mas sem a perda do mando de campo.
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