Scarpa fala sobre processo contra Willian Bigode e detona: “era para estar resolvido”
O jogador ainda falou que não tem mais contato com o “ex-amigo”
O Atlético-MG foi campeão mineiro no último domingo (7/4) e Gustavo Scarpa, um dos jogadores que marcou gol na final, deu entrevista nesta segunda para a ESPN, sendo um dos assuntos o famoso “caso das criptomoedas”, no qual o meia segue em disputa judicial contra Willian Bigode e se mostrou insatisfeito com o andar das investigações.
O jogador do Galo relatou que o caso é “simples” e afirmou já ter passado da hora da Justiça resolvê-lo: “Poderia estar resolvido, já passou da hora. É um caso muito simples, está claro no processo a responsabilidade do Willian”, disse Scarpa.
Atualmente, Willian Bigode está no Santos e já teve derrota na Justiça, sendo repassado 30% de seu salário ao lateral Mayke, do Palmeiras, e outro que está junto a Scarpa no processo.
Já o atleta do Galo ainda não conseguiu ter ao menos parte do seu dinheiro reavido, porém acredita que isso ainda é possível, declarando que sua volta ao Brasil após um ano na Europa facilita para o avanço da batalha judicial:
“Eu espero que se resolva o quanto antes, agora estou de volta no Brasil e que isso influencie no desenrolar do caso. Apesar de saber, que é um caso complexo, é simples… tive que vir para o Brasil para provar tudo o que aconteceu, dos investimentos, com áudios e prints. Está claro no processo. Espero que a Justiça acelere. Enfim, quero recuperar essa grana. Tomara que dê certo”, finalizou.
Relembre o caso
Companheiros de Palmeiras e amigos próximos, Gustavo Scarpa e William Bigode curtiam o momento apoteótico do clube em 2022, mas uma polêmica abalou a amizade e transcendeu os limites da negociação amigável, indo parar na Justiça.
Scarpa, juntamente a Mayke, outro atleta do Palmeiras em 2022, processaram William alegando um golpe de quase R$ 11 milhões em um investimento na consultora de planejamento financeiro WLJC, em que o atacante é um dos proprietários.
A empresa prometia retornos de 3,5% a 5% ao mês nos investimentos – números bem acima da média do mercado financeiro. No entanto, quando os atletas tentaram resgatar o dinheiro, não conseguiram, foi quando eles procuraram a Justiça para reaver as quantias e rescindir os contratos.
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