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Valdivia é denunciado em segundo caso por assédio sexual no Chile

Jorge Valdivia, ex-Palmeiras, está sendo acusado em duas denúncias por estupro

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          O ex-jogador Jorge Valdivia foi acusado na última terça-feira (19/11) pela Justiça chilena, por uma segunda denúncia de estupro que teria ocorrido na capital Santiago. Segundo o Ministério Público, ele aguardará o julgamento em prisão domiciliar noturna e está proibido de se aproximar da vítima. 

          O caso teve andamento ao final do terceiro dia de acusações formais no Oitavo Juizado Civil de Santiago e trata-se de uma segunda acusação de assédio sexual contra Valdivia – a primeira o levou à cadeia preventivamente, no dia 22 de outubro.

          Veja as fotos

          Valdivia, ex-jogador do Palmeiras, algemado após ser preso acusado de abuso sexual (Reprodução)
          Valdivia, ex-jogador do Palmeiras, algemado após ser preso acusado de abuso sexual (Reprodução)
          Valdivia, ex-jogador do Palmeiras, algemado após ser preso acusado de abuso sexual (Reprodução)
          Valdivia, ex-jogador do Palmeiras, algemado após ser preso acusado de abuso sexual (Reprodução)
          Valdívia em atuação pelo Palmeiras (Reprodução)
          Valdívia em atuação pelo Palmeiras (Reprodução)

          Prisão e liberdade

          No último dia 4 de novembro, Valdivia teve a prisão preventiva revogada, depois de ficar 12 dias em presídio no Chile. Ao sair, foram decretadas medidas cautelares, como a prisão domiciliar, a proibição de deixar o país e de se aproximar da vítima.

          O primeiro episódio de assédio do qual Valdivia foi acusado teria ocorrido em 20 de outubro, já o segundo teria acontecido dois dias antes, em 18 de outubro, mas a vítima fez a acusação depois. Segundo o promotor do caso, Rodrigo Celis, “há semelhanças” entre ambos os casos.

          A defesa do jogador, comandada pela advogada Paula Vial, afirmou que “não há elementos para estimar que seja possível considerar que os crimes tenham sido cometidos”.

          Os casos

          O primeiro caso teria ocorrido no domingo (20/10) a noite. Segundo o depoimento da suposta vítima – que não teve o nome revelado -, os dois marcaram um encontro para debater sobre uma tatuagem que Valdivia queria fazer no braço, e que começou a perder a consciência depois de ter tomado duas bebidas alcoólicas num restaurante em Santiago (CHI).

          A mulher sofreu um “apagão”, tendo acordado na segunda-feira seguinte, sem consciência do que ocorreu na noite anterior. Em ligação para Valdivia, a tatuadora ouviu do ex-jogador que os dois chegaram juntos ao apartamento e que ela foi tomar banho. Depois, começaram a se beijar no sofá e eles foram para a cama e tiveram relações sexuais.

          Valdivia negou “de modo veemente ter agredido sexualmente qualquer pessoa” e afirmou que manteve “uma relação consensual com uma mulher adulta”, se colocando à disposição do Ministério Público para colaborar com o caso.

          “Não tenho conhecimento das motivações por trás desta ação, mas nego firmemente ter agredido sexualmente alguém. Mantive um relacionamento consensual com uma mulher adulta, por isso estarei à disposição do Ministério Público assim que amanhecer”, declarou Valdivia.

          O novo registro confirmado pelo Ministério Público teria ocorrido na sexta-feira (18/10). Valdivia teria ido ao restaurante El Toro, em Vitacura, no Chile, com a vítima e depois para seu apartamento – onde o crime teria acontecido.

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