Alcides, Cidão ou Cid? Jornalista se divertiu ao revelar “verdadeira identidade”
Antes de falecer, o fenômeno da locução e comunicação, revelou o verdadeiro nome de batismo e autorizou apelido carinhoso
Cid Moreira, jornalista e apresentador, exibiu sua carteira de identidade em um vídeo, acabando com a curiosidade de muitas pessoas. Muito se questionava sobre o seu verdadeiro nome e o famoso rompeu o silêncio sobre o mistério. Será que é Alcides? O locutor esclareceu como foi batizado e até liberou um apelido carinhoso, para os telespectadores e internautas, se divertindo com a situação.
Os fãs do fenômeno da comunicação passaram a chamá-lo de Cidão. O marido de Fátima Moreira morreu nesta quinta-feira (3/10), aos 97 anos, em Petrópolis (RJ). Nascido em Taubaté, em São Paulo, o veterano já ganhou homenagens de profissionais renomados e do público.
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“Oi, gente! Tudo bem? Hoje eu vim aqui para informar a vocês, de uma maneira definitiva, que meu nome oficial é Cid Moreira. Eu não tenho nada contra os Alcides da vida. Mas o meu nome é Cid Moreira! Se quiserem, podem me chamar de Cidão”, disparou o comunicador brincando. Durante a participação no Encontro com Patrícia Poeta (Globo), a mulher da estrela relatou que o ex-companheiro admitia o cansaõ: “Ele estava cansado e falava: ‘Meu corpo está cansado’. Os últimos anos tinham sido difíceis, ele tinha problema crônico no rim”.
William Bonner, diretor de jornalismo e âncora do Jornal Nacional, homenageou Cid no matinal: “Ele tinha dois jeitos de aquecer a voz. Primeiro, ele fazia um barulho. Esse barulho nos corredores da Globo era um sinal de que ele estava se aproximando. Ele também tinha um exercício vocal que era um canto, cujo o verso dizia: ‘É o Rei Saravá Nagô.’ Ele sustentava a última sílaba num grave que fazia tremer o local em que ele se encontrava. Ninguém era capaz de fazer isso, só o Cid Moreira com a voz mais maravilhosa que a TV brasileira já teve”.
Sempre muito humilde, antes de partir, o narrador e dublador celebrou a carreira triunfal e fez questão de mencionar a revista eletrônica: “Meu primeiro sucesso de gravação, sucesso absoluto, foi ‘Desiderata’. Fiz o Fantástico ao vivo. E então, mandaram uma montanha de cartas pedindo a reprise. O Fantástico me possibilitou interpretar mais e mostrar um outro lado meu, uma outra sensibilidade. As pessoas se comoviam. Foi aí que começou meu trabalho com a narração de mensagens”.
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