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Cachês de sertanejos disparam e causam pânico em contratantes

Alto cachê dos sertanejos ligou alerta vermelho

A pandemia da Covid-19  foi o pior momento da história do mercado de entretenimento, afinal, este foi o último setor a voltar. Com a vida voltando ao normal, os cachês dos artistas chegaram a níveis surreais. Só que os valores gastos para levantarem um palco, por exemplo, também aumentaram.  

Não bastasse os valores, as conversas estão cada vez mais difíceis.

Os grandes nomes da música, como Gusttavo Lima, Jorge & Mateus e Henrique &Juliano pedem participação na bilheteria quando trata-se de um grande evento. E tem mais: alguns artistas querem levar inclusive a sua própria ticketeira (empresa que comercializa os ingressos).

A  prova que a relação contratante e artista tem ficado cada vez pior é o fato de Gusttavo e Henrique e Juliano não terem cantado no tradicional Rodeio de Barretos. Tanto o cantor solo quanto a dupla pediram participação na bilheteria. E nestes casos, o alto valor cobrado ainda se paga, mas o problema ainda é a disputa dos contratantes por datas dos dois sertanejos que mais vendem ingresso e bar.

Resumo da atual situação da música no Brasil: a conta não está fechando.

Vamos então falar das expectativas para o mercado da música  para 2024. “São as piores”, disse um contratante.

Os cachês dos artistas não devem cair. Muito dificilmente.  E aí, então, os contratantes farão uma “peneira” para reduzir alguns nomes. Aliás, duas.

A primeira é: quem não vende ingresso de show, não será mais contratado para nada. Entenda: tem artista que é um sucesso nas plataformas digitais mas não leva público aos shows. O outro corte é em relação ao bar. Tem artista que é um grande sucesso, mas seu público não consome bebida alcoólica, como Ana Castela e Luan Santana. Para o contratante isso é ruim, afinal, o seu lucro vem da venda de ingressos e do consumo do bar. Por isso, artistas fortes no digital mas que não vendem ingresso, terão que reduzir um pouco seus cachês.

Este jornalista que vos escreve ouviu muita gente do mercado da música e a previsão não é boa. Tanto é que o gênio Gusttavo Lima resolveu por fim ao seu Buteco. Melhor parar agora, no auge, do que vê-lo afundar. A grande sacada do Embaixador foi perceber que o formato estava começando a atrapalhar o show normal dele. Isso por que o evento, ao longo fo tempo, comumente se desgasta, então é melhor parar antes que isso aconteça.

Henrique e Juliano continuam com a Surreal, mas os meninos precisam se dedicar mais a seus projetos. O evento segue uma linha mais de festival, onde a tendência é realmente fazer pouquíssimas datas. Por exemplo, em 2024 Surreal só tem uma data em São Paulo e mais em nenhum lugar do país, aumentando assim a expectativa e procura do público. Além disso, a agenda reduzida dos artistas elevam o custo do cachê.

Mas voltando ao ponto, o fato é: está  cada vez mais difícil lançar essas “labels”, esses projetos gigantescos. Muitos artistas lançaram e deixaram o mega show de lado.

Como o futuro é incerto em relação ao lucro na música, Gusttavo lança este mês um projeto mais intimista, para no máximo 4 mil pessoas.

E por último, preciso dividir aqui o que eu ouvi de um contratante: que a situação está tão ruim que, no futuro, provavelmente, quem organizará os shows serão os próprios artistas. Será? Assim como o Axé Music, que já foi um dos principais ritmos do Brasil, a música sertaneja precisa ficar atenta: todos têm que ganhar. Pelo bem da nossa cultura.

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