Caso Eloá: condenado a 39 anos, Lindemberg pede redução de pena por fazer curso na prisão
Atualmente ele cumpre pena no regime semiaberto, tendo o direito a saídas temporárias
Condenado a 39 anos de prisão por assassinar a ex-namorada Eloá Pimentel, Lindemberg Alves pediu à Justiça redução da sua pena depois de ter estudado e realizado curso de empreendedorismo dentro do estabelecimento prisional. A solicitação foi realizada no final do mês passado, mas ainda não teve resposta.
As informação foram divulgadas pelo G1.O caso que parou e chocou o Brasil aconteceu em 2008. Desde então, o condenado está preso na P2 de Tremembé, em São Paulo, penitenciária conhecida por receber criminosos envolvidos em casos de grande repercussão.
Segundo o documento, Alves pediu redução da pena em 109 dias. São 107 dias referentes a 323 em que ele trabalhou entre 2021 e 2024 na penitenciária. A lei prevê que presos podem reduzir um dia de pena a cada três trabalhados.
O condenado ainda pede a redução de mais dois dias por ter realizado o curso de empreendedorismo ofertado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em 2022, também dentro da prisão. A defesa dele afirmou que “a remição por estudo e trabalho faz parte da função ressocializadora, permitindo a evolução do preso e facilitando seu retorno à sociedade”, e alegou que Lindemberg trabalha e estuda desde o começo do cumprimento da pena.
Relembre o Caso Eloá
O crime aconteceu em 13 de outubro de 2008, em Santo André, SP. Alves invadiu o apartamento onde Eloá residia e manteve ela, sua amiga Nayara Rodrigues e outros dois colegas delas como reféns.
Por cinco dias a jovem ficou em cárcere privado, sob ameaças do namorado. As outras três vítimas foram liberadas, mas Nayara teve que voltar por orientação da polícia. No dia 17, a polícia invadiu o imóvel após escutar um ruído que seria um tiro, mas antes da entrada da PM, o criminoso conseguiu balear Nayara, que sobreviveu, e deu dois tiros em Eloá, que não resistiu e faleceu.
Lindemberg foi preso em flagrante e quatro anos depois veio a sentença a 98 anos de prisão. Em 2013, a pena foi reduzida para 39. Em 2021 ele conseguiu a progressão ao regime semiaberto, mas o benefício foi revogado quatro meses depois. Por fim, em 2022, progrediu novamente ao semiaberto.
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