Emicida e Fióti pedem suspensão do processo para chegar a um acordo amigável
Irmãos estão disputando um conflito societário sobre a Lab Fantasma

Emicida e Fióti, em meio a uma briga judicial envolvendo a empresa Laboratório Fantasma, estão tentando entrar em um acordo amigável. O portal LeoDias teve acesso a um documento protocolado nesta terça (8/4) em que ambas as partes pedem uma suspenção do processo por 60 dias para que consigam chegar a um consenso.
A petição de suspensão da disputa vem assinada por Leandro, Evandro e a empresa Lab Fantasma Produções.
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“As partes informam que estão em tratativas de composição, razão pela qual, requerem a SUSPENSÃO DO PROCESSO, nos termos do artigo 313, II, do Código de Processo Civil, pelo prazo de 60 (sessenta) dias corridos, a contar da data do protocolo da presente petição nos autos do processo”, diz o pedido.
Além do pedido de tempo, os artistas pedem também para que os autos voltem ao segredo de Justiça, que foi derrubado pelo juiz após decisão da tutela de emergência protocolada por Fióti.
“A fim de preservar a própria condução do processo, uma vez que especulações e divulgações irresponsáveis de trechos de manifestações e/ou decisões pela mídia poderão comprometer, inclusive, o sucesso de uma futura composição entre as partes”, argumentam as partes.
Entenda o processo
Os irmãos e ex-sócios Evandro Fióti e Emicida estão envolvidos em uma disputa judicial após o rapper pedir para que o irmão deixasse o quadro societário do Laboratório Fantasma, empresa que fundaram juntos em 2010. Após o portal LeoDias revelar o rompimento que chocou os fãs, te contamos agora tudo o que está por trás desta treta fraterna.
Fióti que move o processo contra o irmão, que tramitava sob segredo de justiça desde 14 de março. Ele alega que Emicida revogou unilateralmente a procuração que garantia a Evandro acesso às contas e gestão da empresa.
A LAB Fantasma foi fundada em 2010 com participação igualitária entre os dois, mas em 2024 a estrutura societária foi alterada, ficando Evandro com apenas 10% das quotas e Leandro (Emicida) com 90%. No entanto, em dezembro de 2024, ambos assinaram um contrato que mantinha a gestão e divisão de ativos equilibrada em 50% para cada um durante um período de transição de 3 a 6 meses, até uma possível dissolução negociada da sociedade.
Evandro diz que, em janeiro de 2025, Emicida revogou sem aviso prévio sua procuração, cortando seu acesso aos sistemas e contas bancárias da empresa, e em março enviou um comunicado interno afirmando que Evandro não fazia mais parte da gestão.
O movimento do rapper, de acordo com a defesa de Fióti, estaria descumprindo o acordo que exigia decisões conjuntas para movimentações acima de R$ 100 mil e transparência financeira.
Na ação judicial, Evandro pedia medidas liminares como o bloqueio das contas bancárias da empresa, impedimento de Leandro assinar contratos sozinho, restabelecimento de seu acesso aos sistemas e proibição de Emicida se apresentar como único sócio, e pede tutela de urgência para evitar danos irreparáveis.
Emicida venceu a primeira etapa do processo, e o juiz do caso negou o congelamento das contas da empresa, e ainda tirou a disputa de segredo de Justiça.
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