Emicida se pronuncia pela 1° vez após ser processado e diz buscar reconciliação
Rapper afirma que rompimento com o irmão foi um movimento pensado "de forma madura"
O rapper Emicida se pronunciou nesta sexta (4/4) após o portal LeoDias descobrir um processo judicial movido pelo seu irmão e ex-sócio, Evandro Fióti. O artista afirmou que o seu desejo é um acordo amigável entre as partes e que os advogados dos dois já reestabeleceram contato.
O sócio do Lab Fantasma diz ainda que o rompimento com o irmão foi um movimento pensado “de forma madura” após alternativas de tentar chegar em um consenso.
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Além disso, Leandro (Emicida) pediu para que fãs e imprensa não utilizassem o terma “desviar” ou “roubar” para os saques que totalizam R$6 milhões que o irmão fez das contas do Laboratório Fantasma.
Leia a nota completa:
Diante da repercussão do caso, entendemos por bem prestar breves esclarecimentos sobre algumas questões que têm sido divulgadas pela imprensa.
Primeiramente, Leandro não está de acordo com a abordagem adotada por alguns veículos de comunicação, que têm se utilizado de termos como ‘roubo’ e ‘desvio’ na tentativa de traduzir o objeto da disputa judicial em curso, fruto de uma precipitação de uma das partes, que resultou em divulgações de informações distorcidas. Estes nunca foram termos utilizados por Leandro, seja em seus comunicados, seja nas suas manifestações nos autos do processo
A decisão de Leandro de encerrar a parceria com Evandro não foi repentina ou inesperada. Trata-se de uma decisão madura e tomada após diversas tentativas de alcançar uma harmonia entre ambos em relação a inúmeras questões essenciais à gestão do negócio e da carreira do artista Emicida.
Feitos esses esclarecimentos, é desejo de Leandro que seja possível alcançar um acordo amigável entre as partes, sendo que a paz volte a reinar entre os irmãos.
Neste sentido, os advogados de ambos já reestabeleceram o contato
O processo
Evandro Fióti sofreu uma segunda derrota na Justiça no processo que move contra seu irmão, o rapper Emicida. Após ter seu pedido inicial de tutela emergencial negado, Fióti solicitou uma reconsideração da decisão, que também foi indeferida pelo juiz Guilherme de Paula Nascente Nunes. O magistrado argumentou que não houve apresentação de novos elementos que justificassem a revisão da decisão anterior.
O processo teve início quando Fióti, que detém 10% das ações da empresa Laboratório Fantasma, buscou acesso às contas bancárias da companhia e solicitou o congelamento de seus ativos. O juiz negou o pedido, destacando que Emicida, como detentor de 90% das ações, possui controle majoritário sobre a administração da empresa. Além disso, o pedido de segredo de Justiça foi indeferido, tornando o processo público, exceto por documentos com sigilo fiscal.
Atualmente, o processo permanece em tramitação, com Fióti tendo um prazo de cinco dias para especificar suas demandas à Justiça. Caso contrário, o processo poderá ser encerrado sem uma sentença definitiva.
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