Justiça nega pedido e mantém prisão de Oruam: “necessária para garantia da ordem”
Oruam foi detido no dia 22 de julho, após se envolver em confusão com policiais na noite de 21 de julho durante uma operação policial deflagrada em sua residência no bairro Joá, zona Oeste da capital fluminense

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro rejeitou na quarta-feira (6/8), o pedido de habeas corpus protocolado pela defesa do rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido como Oruam, de 25 anos, que buscava substituir a prisão preventiva por medidas cautelares.
O artista foi detido no dia 22 de julho, após se envolver em confusão com policiais na noite de 21 de julho durante uma operação policial deflagrada em sua residência no bairro Joá, zona Oeste da capital fluminense. Segundo a polícia, ele arremessou pedras contra agentes. A ação teria como objetivo ajudar um adolescente que estava em sua casa a escapar da abordagem policial.
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Oruam é investigado por tentativa de homicídio qualificado contra dois integrantes da Polícia Civil: o delegado Moyses Santana Gomes e o oficial Alexandre Alves Ferraz. Desde o início da semana, o cantor está custodiado no Complexo de Bangu, onde divide cela com detentos ligados ao Comando Vermelho.
No pedido feito à Justiça, os advogados do rapper argumentaram que “o exame detido do decreto de prisão preventiva, somado às considerações relacionadas à própria nebulosidade da ação policial que redundou na prisão, indica de forma clara que a custódia processual é ilegal e desnecessária”.
A relatora do caso, desembargadora Marcia Perrini Bodart, destacou em sua decisão a gravidade da conduta atribuída ao investigado. Segundo ela, “a postura audaciosa de Mauro, vulgo Oruam, incluindo desacato e ameaças aos agentes das forças policiais não se deu somente pelas redes sociais, mas também pessoalmente, consoante mídia publicada nas redes sociais, referente ao dia dos fatos, sendo extremamente grave e dela se denota que em futuras ocasiões atuará da mesma forma, sendo necessária a prisão para a garantia da ordem pública”.
A defesa do músico, no entanto, nega a acusação de tentativa de homicídio. “Mauro não atentou contra a vida de ninguém, e isto será devidamente esclarecido nos autos do processo que trata dos fatos”, afirmou em nota o advogado Fernando Henrique Cardoso Neves.
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