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Técnica de enfermagem agredida por paciente diz estar abalada: “Quero justiça”

Profissional foi atacada dentro da unidade de saúde enquanto trabalhava e relatou medo, indignação e sensação de impunidade; vídeos e fotos obtidos pela reportagem mostram as agressões

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          Uma técnica de enfermagem de 25 anos foi alvo de agressões físicas e verbais por parte de uma paciente dentro da Unidade Básica de Saúde (UBS) do Jardim Luiza, em Franca, no interior de São Paulo. O episódio aconteceu na manhã da última segunda-feira (4/8) e gerou indignação entre colegas de trabalho e profissionais da saúde.

          A reportagem do portal LeoDias teve acesso a vídeos e imagens que comprovam o ataque. O conteúdo mostra a paciente xingando, empurrando e agredindo a funcionária; inclusive com um tapa no rosto e ameaças de novas agressões.

          Veja as fotos

          Reprodução: Arquivo pessoal
          Mulher agrediu técnica de enfermagem em Franca, interior de São Paulo; reportagem do portal LeoDias teve acesso a vídeos e fotosReprodução: Arquivo pessoal
          Reprodução: Arquivo pessoal
          Mulher agrediu técnica de enfermagem em Franca, interior de São Paulo; reportagem do portal LeoDias teve acesso a vídeos e fotosReprodução: Arquivo pessoal
          Reprodução: Arquivo pessoal
          Mulher agrediu técnica de enfermagem em Franca, interior de São Paulo; reportagem do portal LeoDias teve acesso a vídeos e fotosReprodução: Arquivo pessoal
          Reprodução: Arquivo pessoal
          Logo depois de ser agredida, profissional registrou a cor do rosto, vermelha, depois do tapa que levou da pacienteReprodução: Arquivo pessoal

          Procurada pelo portal, a técnica disse estar profundamente abalada e busca reparação: “No momento estou ainda muito abalada, sendo assistida por psicólogo e advogados. Mas com a certeza de que quero justiça, pra mim e pros meus colegas da enfermagem que tantos são agredidos pelo Brasil”, lamentou.

          Segundo o repórter Hevertom Talles do portal GCN, a agressora é uma mulher de 39 anos, que já havia demonstrado comportamento hostil anteriormente, após alegar que sentiu dor durante uma medicação intravenosa aplicada pela profissional. Desde então, a técnica relatou que sempre evitava atendê-la, pedindo que outros colegas assumissem o procedimento.

          Na segunda-feira (4/8), ao notar que a técnica havia novamente se afastado para evitar contato direto, a paciente começou a hostilizá-la verbalmente, dizendo que a profissional “gostava de apanhar”.

          Em seguida, a paciente teria ido até a sala da chefia e, ao retornar, partiu para as ameaças: “Ela disse que ia me bater, que, se eu esbarrasse nela de novo, ia quebrar minha cara”, contou a técnica de enfermagem.

          A técnica, ao perceber o aumento da hostilidade, começou a registrar as ameaças com o celular, momento em que foi surpreendida com agressões físicas. “Ela me deu dois tapas no peito, tentou me atingir com objetos e arrancou meu celular da mão. Fui atrás dela no corredor para recuperar o aparelho, mas fui empurrada, jogada contra a parede e levei um tapa no rosto quando consegui me aproximar de novo.”

          Paciente foi liberada e remarcou atendimento

          A Polícia Militar foi chamada e levou a agressora à delegacia. Mas, segundo a técnica, mesmo diante das imagens e da situação de flagrante, a mulher foi liberada. “Ela ainda debochou de mim nos corredores da delegacia e, pasmem, ligou da delegacia para marcar outra consulta na UBS”, disse.

          Ainda segundo ela, o novo atendimento da paciente foi agendado para o mesmo dia, apenas duas horas depois da agressão. “Ela voltou normalmente e foi atendida por um dentista. Isso me abalou ainda mais. Fui agredida, ameaçada, e a pessoa segue circulando dentro do meu ambiente de trabalho”, desabafou.

          Prefeitura se posicionou

          Em nota oficial, a Prefeitura de Franca condenou o episódio e declarou que está acompanhando o caso: “Qualquer ato de violência é inaceitável. O caso já está sendo acompanhado pelas autoridades competentes. A Secretaria Municipal de Saúde atua para oferecer todo o suporte necessário à profissional e à equipe presente na unidade”.

          O caso foi registrado como desacato e vias de fato na delegacia. A técnica de enfermagem e os advogados que a acompanham avaliam acionar judicialmente a agressora e cobrar providências para garantir segurança no ambiente de trabalho.

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