Justiça rejeita pedido de Henri Castelli por sigilo em processo por agressão
Ator falou publicamente sobre a agressão que sofreu em dezembro de 2020 em Alagoas
A Justiça de São Paulo rejeitou o pedido de sigilo feito pelo ator Henri Castelli no processo em que ele cobra uma indenização de pelo menos R$ 412 mil por uma agressão que sofreu em dezembro de 2020 em Alagoas.
Na época, o ator tratou publicamente do episódio ao compartilhar um vídeo em suas redes sociais em que aparece chorando afirmando que havia sido “covardemente agredido”, mostrou a fratura em sua mandíbula e disse que processaria os responsáveis. As informações são do portal UOL.
Ao pedir o sigilo processual em uma petição apresentada no dia 14 de novembro, quase dois anos após o início da ação cível, o ator disse que o seu direito à intimidade estava sendo ferido com a divulgação de notícias referentes ao processo.
“Apesar de transcorrido quase três anos do evento [a agressão], a imprensa não deixou de publicar notícias sobre o caso”, afirmou à Justiça.
O motivo do pedido de sigilo processual foi após o UOL ter publicado o laudo pericial sobre a agressão que revelava que o ator ficou com uma sequela permanente (parestesia, perda de sensibilidade da pele na região em que foi atingido, o que o deixou “indignado” pela exposição.
A juíza Luciene Cristina Silva Tavares rejeitou o pedido por considerar que não se enquadra nas hipóteses de segredo judicial previstas no Código de Processo Civil. “Trata-se de fatos narrados sem exposição da intimidade do autor [do processo]”, afirmou.
Na ação, o ator cobra uma indenização de R$ 400 mil do empresário Bernardo Amorim e do corretor de imóveis Guilherme Accioly Ferreira. Ele afirma que foi agredido pelas costas num restaurante, “por duas pessoas que não conhece” e com quem “nunca manteve diálogo ou qualquer tipo de relação”.
“Foi muito triste o que aconteceu comigo. Fui agredido covardemente sem chance de me defender. Eu estava com alguns amigos e, do nada, fui puxado pelas costas, jogado no chão e agredido, vítima de socos e chutes no rosto”, contou no vídeo publicado nas redes sociais.
Na defesa apresentada à Justiça, Accioly Ferreira disse que Castelli iniciou a confusão. Afirmou que ele estava completamente “alterado e imbuído de uma valentia desnecessária” em razão de um entrevero por questões profissionais com o empresário Bernardo.
Segundo ele, o ator foi em direção ao empresário “para tirar satisfação e enfrentá-lo através de contato físico”.
“Guilherme disse que, ao tentar separá-los, sofreu um soco no rosto desferido por Castelli. Então, sempre segundo seu relato, por “instinto”, deu-lhe um único soco “em reação à agressão que sofrera antes”.
Bernardo Amorim, ao se defender, disse que a narrativa de Castelli é “esdrúxula” e que ele “inverte toda a situação”.
Afirma que havia frequentado o acesso de Castelli a uma festa em um estabelecimento do qual é proprietário, bem como emprestado uma embarcação ao ator para que ele aproveitasse o final de ano no litoral de Alagoas. Ao encontrá-lo posteriormente no restaurante, quis saber se tudo havia corrido bem, mas Castelli, segundo ele, teria respondido que a festa tinha sido uma “bosta”.
Mais tarde, disse o empresário, Castelli o procurou com provocações. “Pegue aqui”, teria dito, segurando a genitália. Em seguida, Castelli teria tentado lhe desferir um soco, que acabou atingindo Guilherme. Bernardo disse que apenas revidou a agressão, agindo em legítima defesa.
O processo segue tramitando na Justiça e ainda não foi julgado.
Veja as fotos
Fique por dentro!
Para ficar por dentro de tudo sobre o universo dos famosos e do entretenimento siga @leodias no Instagram.
Agora também estamos no WhatsApp! Clique aqui e receba todas as notícias e conteúdos exclusivos em primeira mão.