Não houve violência em morte da jovem que se relacionou com jogador, indica laudo

O Fantástico de domingo (24/3) apresentou novos detalhes do caso Livia Gabriele, a jovem que morreu após ter uma relação sexual com Dimas Cândido, jogador do sub-20 do Corinthians.  Os laudos oficiais elaborados pela Polícia Científica do Estado revelaram a ausência de drogas, álcool ou esperma no corpo de Livia. Também não foram encontradas fraturas ou sinais letais de violência.

Em seu depoimento à polícia, o jogador esclareceu que a relação sexual ocorreu com uso de camisinha e que, após um intervalo, durante o qual descansaram e conversaram, houve um segundo ato.

Dimas relatou que Livia parou de responder subitamente, o que o levou a perceber o desmaio. Ele prontamente acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e, sob orientação do atendente do Samu, iniciou massagem cardíaca na companheira até a chegada da ambulância. Nesse momento, observou um sangramento nas partes íntimas de Livia.

O caso está sendo investigado como morte suspeita, com a causa apontada como “ruptura de fundo de saco de Douglas com extensão à parede vaginal esquerda”.

Um especialista ouvido pela Globo, o ginecologista e obstetra Jairo Iavelberg, explicou que a morte resultou de uma “hemorragia aguda importante com um choque hemorrágico”. Fabiane Vale, da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, destacou a extensão do sangramento interno e externo.

A lesão, segundo os peritos, foi causada por um objeto contundente, sem especificação. Os especialistas sugeriram que a lesão pode ter sido causada pelo contato do pênis com a região vaginal.

A família de Livia Gabriele optou por não conceder entrevistas e aguarda a conclusão das investigações.

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