Pitty errou, foi moleca! Entenda de que forma a ONG de Beyoncé atua no mundo
Vinda da popstar ao Brasil com projeto social ganhou críticas da roqueira baiana
Pitty causou um estardalhaço nas redes sociais ao tecer críticas à vinda de Beyoncé no Brasil para promover seu filme e o projeto BeyGOOD, que atua há 10 anos como organização de apoio a comunidades marginalizadas e com poucos recursos ao redor do mundo. Apesar de outros temas terem sobreposto a vinda da popstar para Salvador, na Bahia, pouco ou quase nada se falou sobre a magnitude do projeto, que teve a CUFA (Central única das Favelas) como anfitriã.
Antes da chegada triunfal da cantora, uma jornada para conhecer de perto a realidade de algumas favelas brasileiras teve início com a presença e acompanhamento da equipe de Beyoncé, liderada por Ivy McGregor, diretora da BeyGOOD, e Yvette Noel-Schure, assessora de imprensada da artista, que ficaram encantadas com o que viram.
A primeira parada foi no Parque Santo Antônio, em São Paulo, onde foram apresentamos os projetos e iniciativas locais, depois eles seguiram para a base da CUFA em Salvador, em seguida para o Complexo da Penha, no Rio de Janeiro. Ao final, a pré-estreia do documentário “Renaissance: A Film by Beyoncé”.
Mas afinal, de que forma a BeyGOOD atua?
BeyGOOD ajuda pessoas com disparidades econômicas, apoia organizações sem fins lucrativos que atendem comunidades marginalizadas e com poucos recursos, fornece bolsas de estudo educacionais, estágios e defesa de bolsas para aumentar as colocações de emprego e recursos de ajuda para apoiar o empreendedorismo.
Bolsas RENAISSANCE
A educação sempre foi um pilar de foco do projeto. Depois de anunciar a turnê mundial RENAISSANCE, Beyoncé liberou US$ 1 milhão para apoiar a educação por meio do programa RENAISSANCE Scholars, que visa impactar 100 universidades em todo o mundo, onde 100 estudantes receberão bolsas de estudo de US$ 10.000.
Por onde o projeto já passou e o que fez?
Em 2013, a BeyGOOD foi fundada para apoiar pessoas e programas em todo o mundo, focados em vários assuntos, como ajuda humanitária em desastres, educação, habitação, desenvolvimento pessoal e profissional, saúde mental e outros esforços globais.
No ano seguinte, a organização se uniu à STATE Bags para retribuir a milhares de crianças em comunidades subfinanciadas. Todos os lucros das compras ou doações foram destinados à campanha de volta às aulas 2014.
2015 foi marcado pela Missão Humanitária do Haiti, para ajudar as pessoas afetadas pelo catastrófico terramoto de 2010. Um ano depois, em 2016, o combate à crise hídrica de Flint. Mais de US$ 6 milhões foi doado às pessoas afetadas. As receitas adicionais foram para o Flint Health and Development Fund.
Em 2017, vítimas do furacão Harvey foram ajudadas e, inclusive, o projeto foi fundamental no processo de reconstrução da cidade de Houston, identificando famílias necessitadas, localizando soluções de habitação temporária e estabelecendo parcerias com os nossos amigos e organizações para substituir as suas perdas. Em 2018, foi ativado o projeto de mérito de bolsa de estudos, Homecoming Scholars Award Program, para o ano acadêmico 2018-2019.
O programa equipou bolsistas sul-africanos em 2019 com as competências necessárias para prosperar e alinhou-se com os quatro pilares de atuação da Global Citizen (respectivamente): criação, campanhas, recompensas e marketing.
Esforços de ajuda à COVID-19 no valor de US$ 6 milhões no ano de 2020, em Houston, Nova York, Detroit e Nova Orleans, além de recursos médicos e acesso a serviços de saúde mental em comunidades com poucos recursos para educação, saúde e habitação.
Em 2022, uma parceria com marcas globais para sediar a BeyGOOD Hurricane Relief Supplies Distribution em Orlando, Flórida, para ajudar os milhares de pessoas afetadas pelas recentes devastações.
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