Em desabafo, ex de Courrege diz que foi rotulada como “mulher do fulano” na Globo

Renata Heilborn foi casada por 10 anos com o repórter esportivo da emissora

Cadu Safner

06/03/2024 às 18:49

Em desabafo, ex de Courrege diz que foi rotulada como “mulher do fulano” na Globo

(Reprodução / Instagram)

Um mês após o escândalo de traição no casamento de Renata Heilborn ganhar repercussão a nível nacional a partir do portal LeoDias, a ex-repórter da Globo voltou a tocar no assunto durante uma entrevista concedida à Quem, onde ela afirma que sua dedicação profissional na emissora foi invalidada pela ligação direta com Marcelo Courrege, seu ex-marido, devido ao peso do nome dele na empresa. “Eu era a mulher do fulano”, desabafou a jornalista.

“Meu ex-marido já era um repórter experiente da TV Globo quando eu comecei a trabalhar lá como estagiária. Apesar de sempre ter sido tratada com muito carinho por todos da empresa, eu percebi que meu nome tinha sido levado de mim”, iniciou ela, casada por 10 anos com o repórter esportivo.

“Não importava o que eu fazia, o tanto que eu estudava e me dedicava, eu era a “/mulher do fulano”/. E tudo que eu conquistava era porque eu era “/a mulher do fulano”/. Buscar reconhecimento pela minha profissão, pela minha história, parecia um trabalho sem fim”, contou Renata, que descobriu no ano passado que Courrege a traía com a apresentadora Carol Barcellos, então madrinha de casamento deles na época.

Hoje aos 34 anos e especialista em coberturas esportivas, Heilborn, também filha do comentarista Carlão, capitão da Seleção de Vôlei de Ouro dos jogos olímpicos de Barcelona em 1992, disse que a área do esporte ainda é bastante desafiador para mulheres e, em alguns pontos, frustrante.

“Ainda é, né? Não é fácil para nós. Quando converso com as minhas colegas jornalistas eu confesso que me bate um desânimo. Apesar da gente ter avançado em tantas coisas, ainda há outras questões profundas que precisamos trazer à tona”, contou ela, também formada em Artes Cênicas.

“Para nós mulheres fazer nosso trabalho com profissionalismo e competência parece que nunca será o suficiente. Nunca somos avaliadas apenas pelo que entregamos no nosso trabalho.”