Robinho está preso em Tremembé, onde estão Cravinhos, Lindemberg e Nardoni

Na noite da última quinta-feira (21/3), Robinho foi preso. Ele passou pela audiência de custódia e foi levado para a Penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo.

O ex-jogador vai cumprir a pena por estupro na Penitenciária 2 de Tremembé. O local é conhecido por receber presos de casos de grande repercussão nacional, que ganharam destaque nos noticiários. É o caso de Alexandre Nardoni, condenado pelo assassinato da filha; Cristian Cravinhos, que paga pena por ter matado os pais da namorada na época, Suzane von Richthofen; e Lindemberg Alves, que matou a namorada.

Gil Rugai, condenado pela morte do pai e da madrasta e o filho do Pelé, Edinho, preso por lavagem de dinheiro e tráfico de drogas também estão presos em Tremembé. O local recebe esses condenados pois eles, os criminosos, correm risco em penitenciárias comuns, então o lugar garante segurança e privacidade.

Robinho pode ficar até 20 dias em uma cela especial da cadeia, como forma de adaptação. Depois, ele ficará em uma cela comum. A P2 está localizada a mais ou menos 150 quilômetros da capital paulista e foi fundada depois da desativação do complexo do Carandiru, que ficava em São Paulo.

Estrutura da P2 de Tremembé

A P2 de Tremembé pode alojar até 584 detentos, tanto do regime semiaberto quanto do fechado. Há dois blocos para presos que cumprem a pena em regime fechado e um para os que conseguiram o cumprimento da pena no semiaberto.

Os presos se alimentam nas celas e têm direito ao banho de sol. A penitenciária tem biblioteca, horta, cozinha, igreja, sala de aula, campo de futebol, fábricas da Funap (Fundação “Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel”). No regime fechado, os presos podem trabalhar na fabricação de vários produtos. Há oficinas na Funap, onde os internos atuam com mão de obra em serviços para empresas e para os governos municipais.

As oficinas ainda servem como aprendizado e uma forma de reduzir a pena dos criminosos, por meio do programa de remição de pena pelo trabalho. No sistema, a cada três dias trabalhados, o preso pode abater um dia de cárcere. Mas para isso, o condenado precisa da autorização da Justiça. Os internos também têm acesso a cursos de teatro, oficina de leitura e origami e têm uma biblioteca com mais de 7,5 mil livros.

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