Saiba quem é o funkeiro alvo de operação da PF por suspeita de dar propina a policial
As investigações da operação apontam para um esquema em que influenciadores e artistas pagariam propina para evitar bloqueios de contas bancárias e perfis nas redes sociais por prática de rifas ilegais
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (12/12) a Operação Latus Actio II, que investiga crimes de corrupção ativa e passiva, além de exploração de jogos de azar. A ação incluiu buscas em imóveis no interior de São Paulo e resultou no cumprimento de um mandado de prisão preventiva e seis de busca e apreensão em cidades como São Paulo, Mauá, São Caetano do Sul, Mogi das Cruzes e São José dos Campos.
Entre os alvos da operação está o cantor de funk Davi Paiva, conhecido como MC Paiva, um dos principais nomes do gênero no Brasil e dono de uma legião de fãs nas redes sociais, onde acumula mais de 8 milhões de seguidores. Ele é suspeito de pagar propina para policiais civis, supostamente para evitar investigações sobre rifas ilegais promovidas na internet.
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Natural de São José dos Campos, MC Paiva ganhou notoriedade em 2020 e conquistou as paradas de sucesso com músicas como “Casei com a putaria”, “Doce veneno” e “Bandido não dança”. Apesar do sucesso na música, o artista já se envolveu em problemas legais, incluindo uma detenção em 2022 por desacato, após um incidente com a polícia durante uma abordagem de trânsito.
As investigações da operação apontam para um esquema em que influenciadores e artistas pagariam propina para evitar bloqueios de contas bancárias e perfis nas redes sociais. A prática de rifas ilegais, segundo o Ministério da Fazenda, configura exploração de jogos de azar e é proibida no Brasil.
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