Wolf Maya reflete sobre sexualidade: “Sou mais homoafetivo do que homossexual”
A entrevista também trouxe à tona outros temas, como os boatos antigos sobre os chamados “testes de sofá” nos bastidores da TV

Aos 71 anos, Wolf Maya está longe dos estúdios de gravação, mas segue presente na memória afetiva do público por meio das reprises de novelas clássicas que dirigiu. Fora da TV Globo desde 2015, o veterano investe atualmente na formação de novos talentos da dramaturgia por meio de cursos de atuação no Brasil e em Portugal. Em entrevista à coluna Gente, da revista VEJA, o diretor revisitou momentos marcantes da carreira e falou abertamente sobre temas que vão além do universo televisivo.
Um dos pontos altos da conversa foi quando abordou sua relação com a sexualidade, um assunto que, segundo ele, é tratado com naturalidade entre os alunos mais jovens, que enxergam essas questões sem os mesmos preconceitos do passado.
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“Sou mais homoafetivo do que homossexual”, afirmou Maya, ao explicar sua visão sobre vínculos afetivos e experiências amorosas. “Sempre gostei de uma sexualidade perto, criativa e gosto muito de filhos”, continuou, revelando que lamenta não ter tido mais herdeiros. “Já tirei uns 3 filhos que poderiam estar aí vivos e adoraria que. Mas tenho duas maravilhosas e um de criação maravilhosa também.”
Para ele, a vivência afetiva sempre esteve resolvida, mesmo quando os padrões sociais impunham rótulos rígidos. “Essa relação da sexualidade comigo é resolvida há muito tempo, por mais que hoje seja uma bissexualidade. Sem dúvida, acho que o ser humano naturalmente é bissexual”, disse, com franqueza.
A entrevista também trouxe à tona outros temas, como os boatos antigos sobre os chamados “testes de sofá” nos bastidores da TV. Com bom humor, Wolf rebateu: “Isso é uma imaginação. Acho que fui lesado (risos). Porque tenho fama de lançar tanta gente nova e não me lembro de ninguém que tenha lançado por causa de um sofá.”
Com uma carreira que ultrapassou três décadas na emissora carioca, ele também comentou o carinho que ainda recebe do público. “Tenho saudade da televisão e a televisão tem saudade de mim”, disse, orgulhoso das novelas que ainda repercutem entre os espectadores, como A Viagem, atualmente em mais uma reprise.
Mesmo afastado das telinhas, Wolf Maya não desacelera. Cuida da saúde com disciplina, mantém a prática de atividades físicas e celebra a vida com a intensidade de quem se define como “índio, brasileiro e que gosta de celebrar”.
O episódio completo da entrevista está disponível no canal da VEJA no YouTube, no streaming VEJA+ e no Spotify, na versão podcast da coluna Gente.
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