Skims: como Kim Kardashian fez da cinta um hit de bilhões
A marca de shapewear criada por Kim virou fenômeno de desejo, inclusão e branding — e já ultrapassa US$ 4 bilhões em valor de mercado

A marca de shapewear criada por Kim virou fenômeno de desejo, inclusão e branding — e já ultrapassa US$ 4 bilhões em valor de mercado
Kim Kardashian fez o que poucas celebridades ousariam: transformou o próprio corpo em negócio. Literalmente. Se o mundo desejava suas curvas, ela criou uma marca que prometia entregar exatamente essa sensação. Assim nasceu a Skims, que em apenas seis anos se tornou um fenômeno global avaliado em mais de US$ 4 bilhões.
Veja as fotos
Desde o início, a proposta da marca foi clara: valorizar o corpo com conforto, estilo e identidade. Lançada em 2019 como uma marca de shapewear (roupas modeladoras), a Skims não demorou para ocupar um lugar de destaque na moda mundial — indo além da promessa de “afinar a cintura”. Ela se tornou um verdadeiro case de branding, inclusão e desejo contemporâneo.
Um sutiã com mamilos e uma estratégia de viralização
Um dos exemplos mais ousados — e comentados — da marca foi o lançamento de um sutiã com formato de mamilos em alto-relevo. A proposta? Normalizar a aparência dos seios sob a roupa e provocar a cultura do pudor feminino. O item viralizou, virou meme e manchete, mas também levantou uma discussão importante sobre liberdade estética e autoexpressão.
Esse é apenas um dos muitos momentos em que a Skims uniu moda, comportamento e cultura pop em uma só tacada. E esse movimento é constante. Mais do que produtos, a marca entrega discurso — algo que as novas gerações valorizam cada vez mais.
O poder do produto (e não só da fama)
Ter Kim Kardashian como fundadora ajuda — é inegável. São mais de 362 milhões de seguidores no Instagram e um reality show que ultrapassa 1,9 bilhão de espectadores acumulados. Mas a Skims não se apoia apenas nisso.
Seu maior diferencial está no produto. Enquanto outras marcas apostavam em modeladores apertados e com cores genéricas, a Skims trouxe ao mercado mais de 10 tons de pele diferentes, numeração do XXS ao 5X, e tecidos que combinam tecnologia e conforto real.
A marca também expandiu para outras categorias: roupas casuais, peças fitness, pijamas e, mais recentemente, a Skims Men, com peças pensadas para o público masculino — que hoje também busca funcionalidade e estética no vestuário íntimo.
Preços e percepção de valor
Os valores das peças da Skims são considerados acessíveis dentro do universo “celebridade usa”:
•Shapewear a partir de R$ 250
•Bodies na faixa dos R$ 500
•Pijamas por volta de R$ 800
Não é fast fashion, mas também não é inacessível. A Skims se posiciona em um lugar estratégico: o do desejo possível. Ela vende mais do que roupas modeladoras — vende pertencimento ao universo Kardashian com uma roupagem de empoderamento e representatividade.
Campanhas que dominam a cultura pop
O marketing da Skims é parte fundamental do sucesso. A marca já protagonizou campanhas com supermodelos, celebridades do momento e colabs com gigantes da moda e do esporte:
Fendi, Swarovski, Dolce & Gabbana, NBA e Nike.
A chegada da Skims Men elevou ainda mais o jogo: a campanha de estreia teve Neymar Jr., Shai Gilgeous-Alexander (NBA) e Nick Bosa (NFL), ampliando o alcance da marca para públicos até então distantes do universo da moda íntima.
De shapewear a símbolo cultural
Hoje, a Skims está presente no guarda-roupa, nas redes sociais e até nos debates sobre corpo, moda e identidade. Ela quebrou estigmas sobre cintas modeladoras, impulsionou a conversa sobre tamanhos reais e representatividade, e fez isso com um design minimalista, porém poderoso.
Mais do que uma marca de roupas íntimas, a Skims se consolidou como um símbolo de um novo tipo de luxo: acessível, digital, diverso e altamente desejável.
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