Morre Papa Francisco, aos 88 anos, em Roma Morte do Papa Francisco inicia processo de sucessão no Vaticano; entenda
Morre Papa Francisco, aos 88 anos, em Roma Morte do Papa Francisco inicia processo de sucessão no Vaticano; entenda

Quem será o novo Papa? Veja os nomes cotados para suceder Francisco

Confira abaixo quem são os principais favoritos ao trono do papa

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          A morte do Papa Francisco, nesta segunda-feira (21), aos 88 anos, marca o início de um dos processos mais importantes da Igreja Católica: o conclave para a eleição de um novo pontífice. Apenas cardeais com menos de 80 anos e com direito a voto poderão participar da escolha do novo líder da Igreja.

          Segundo o site especializado College of Cardinals Report, alguns nomes já despontam como os mais cotados para suceder Francisco. A decisão será tomada pelo Colégio Cardinalício, que deve se reunir no Vaticano dentro de um prazo de 15 a 20 dias após a morte do papa.

          Confira abaixo quem são os principais favoritos ao trono de São Pedro:

          Veja as fotos

          Foto: Ansa / Alessandro Di Meo
          O cardeal Pietro ParolinFoto: Ansa / Alessandro Di Meo
          Matteo Maria Zuppi
          Matteo Maria Zuppi
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          Luis Antonio Tagle (Filipinas)
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          José Tolentino de Mendonça (Portugal)
          Cardeal Jean Marc Aveline e1743768792292
          Jean-Marc Aveline (França)
          Pierbattista Pizzaballa
          Pierbattista Pizzaballa
          Peter Erdo
          Péter Erdő
          Fridolin Ambongo Besungu Republica Democratica do Congo
          Fridolin Ambongo Besungu (República Democrática do Congo)
          Daniel Fernando Sturla Uruguai
          Daniel Fernando Sturla (Uruguai)
          Image ref 130980691. Copyright Shutterstock No reproduction without permission. See www.shutterstock.com/license for more information.
          Stephen Brislin (África do Sul)Image ref 130980691. Copyright Shutterstock No reproduction without permission. See www.shutterstock.com/license for more information.
          Anders Arborelius Suecia
          Anders Arborelius (Suécia)
          Raymond Leo Burke Estados Unidos
          Raymond Leo Burke (Estados Unidos)
          Robert Sarah Guine
          Robert Sarah (Guiné)
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          Albert Malcolm Ranjith Patabendige Don (Sri Lanka)
          Cardeal Muller
          Gerhard Ludwig Müller (Alemanha)
          Kurt Koch Suica
          Kurt Koch (Suíça)
          Fernando Filoni Italia
          Fernando Filoni (Itália)
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          Willem Jacobus Eijk (Países Baixos)
          Leonardo Ulrich Steiner Brasil
          Leonardo Ulrich Steiner (Brasil)
          Sergio da Rocha Brasil
          Sérgio da Rocha (Brasil)

          Pietro Parolin (Itália)

          Atual Secretário de Estado do Vaticano, cargo que ocupa desde 2013, Parolin é considerado o número dois da Santa Sé. Com sólida carreira diplomática, já atuou em países como Venezuela, Nigéria e México, além de ter conduzido negociações com China e Vietnã. Figura central na administração vaticana, é um dos mais influentes do atual cenário eclesiástico.

          Matteo Maria Zuppi (Itália)

          Arcebispo de Bolonha e presidente da Conferência Episcopal Italiana, Zuppi é próximo de Francisco e atua como enviado especial na guerra da Ucrânia. Membro da Comunidade de Sant’Egidio, é reconhecido por seu trabalho voltado à inclusão social e ao diálogo inter-religioso.

          Luis Antonio Tagle (Filipinas)

          Pró-prefeito do Dicastério para a Evangelização, Tagle também já presidiu a Caritas Internacional. Nomeado cardeal por Bento XVI, é uma das vozes mais atuantes da Igreja na Ásia, conhecido por seu engajamento em causas sociais e na defesa dos direitos humanos.

          José Tolentino de Mendonça (Portugal)

          Poeta, teólogo e ex-bibliotecário da Santa Sé, Tolentino é o atual prefeito do Dicastério para a Cultura e a Educação. Nomeado cardeal por Francisco em 2019, está entre os representantes da ala progressista da Igreja, com forte produção intelectual e alinhamento com as ideias do papa falecido.

          Jean-Marc Aveline (França)

          Arcebispo de Marselha, Aveline é apontado como o preferido de Francisco entre os bispos franceses. Destaca-se pela defesa dos direitos dos imigrantes e pelo incentivo ao diálogo entre religiões. Tornou-se cardeal em 2022.

          Pierbattista Pizzaballa (Jerusalém)

          Franciscano e Patriarca Latino de Jerusalém desde 2020, Pizzaballa tem vasta experiência na Terra Santa, onde atuou por mais de uma década como Custódio. É conhecido por promover a convivência pacífica entre cristãos, judeus e muçulmanos, além de ter se posicionado publicamente em defesa de civis durante o conflito em Gaza.

          Péter Erdő (Hungria)

          Arcebispo de Esztergom-Budapeste, foi presidente da Conferência Episcopal Europeia. Nomeado cardeal por João Paulo II, em 2003, Erdő tem perfil conservador e atua no diálogo com as igrejas ortodoxas, sendo uma figura de peso na nova evangelização.

          Fridolin Ambongo Besungu (República Democrática do Congo)

          Cardeal desde 2019, Ambongo é arcebispo de Kinshasa e uma das vozes mais relevantes do continente africano. Sua atuação é marcada pela luta por justiça social e pela defesa da paz em meio aos conflitos em seu país.

          Daniel Fernando Sturla (Uruguai)

          Arcebispo de Montevidéu desde 2014, Sturla tornou-se cardeal no ano seguinte, por nomeação de Francisco. É um dos principais nomes do catolicismo latino-americano e tem atuação pastoral alinhada com os valores do papa falecido.

          Stephen Brislin (África do Sul)

          Cardeal desde 2023 e arcebispo da Cidade do Cabo, Brislin se destaca pelo trabalho de reconciliação e justiça social no período pós-apartheid. Nomeado por Francisco, é considerado uma das figuras africanas de maior influência no cenário atual da Igreja.

          Além dos cardeais apontados como favoritos pelo College of Cardinals Report, outros nomes ganham atenção nos bastidores do Vaticano e da mídia internacional. Confira os perfis:

          Robert Sarah (Guiné)

          Nascido em 15 de junho de 1945, o cardeal Robert Sarah é conhecido por sua forte defesa da liturgia tradicional e da doutrina da Igreja. Foi nomeado cardeal por Bento XVI e liderou a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos até 2021.

          Albert Malcolm Ranjith Patabendige Don (Sri Lanka)

          Arcebispo de Colombo desde 2009, Ranjith foi criado cardeal por Bento XVI em 2010. Conservador, já atuou como secretário da Congregação para o Culto Divino, sendo um dos nomes ligados à preservação de ritos litúrgicos tradicionais.

          Gerhard Ludwig Müller (Alemanha)

          Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé entre 2012 e 2017, Müller foi nomeado cardeal por Francisco. Reconhecido teólogo e autor, é conhecido por sua postura firme em defesa da ortodoxia católica.

          Kurt Koch (Suíça)

          Presidente do Dicastério para a Promoção da Unidade dos Cristãos desde 2010, Koch é uma das principais figuras no diálogo ecumênico da Igreja Católica. Foi elevado ao cardinalato por Bento XVI.

          Fernando Filoni (Itália)

          Atualmente Grão-Mestre da Ordem Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém, Filoni é especialista em assuntos do Oriente Médio e da China. Foi prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos e é um dos nomes experientes da Cúria Romana.

          Willem Jacobus Eijk (Países Baixos)

          Arcebispo de Utrecht, Eijk tem formação em medicina e bioética, com forte atuação em temas ligados à defesa da vida. Foi nomeado cardeal por Bento XVI em 2012 e é conhecido por suas posições firmes em questões morais.

          Raymond Leo Burke (Estados Unidos)

          Crítico de longa data de Francisco, Burke foi prefeito do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica até 2014. Com forte apoio entre os católicos tradicionalistas, é um dos representantes do segmento conservador da Igreja.

          Anders Arborelius (Suécia)

          Primeiro cardeal sueco da história, Arborelius é bispo de Estocolmo desde 1998. Convertido ao catolicismo aos 20 anos, é carmelita descalço e tem destaque pastoral em uma região de maioria protestante. Foi nomeado cardeal por Francisco em 2017.

          Leonardo Ulrich Steiner (Brasil)

          Arcebispo de Manaus, Steiner é o primeiro cardeal da Amazônia brasileira. Nomeado por Francisco em 2022, representa a preocupação da Igreja com a questão ambiental e os povos da floresta. Segundo o jornal O Globo, seu nome é cogitado como possível sucessor.

          Sérgio da Rocha (Brasil)

          Arcebispo de Salvador e membro da Congregação para os Bispos, Sérgio da Rocha também integra o Conselho de Cardeais. Seu nome aparece entre os possíveis candidatos ao papado, com destaque para sua experiência pastoral em várias regiões do Brasil.

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