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Estilo ousado de Dilsinho vira tendência em show histórico em SP

Pagodeiro lotou o Espaço Unimed, na capital, com participação de Mumuzinho e Davi Quaresma

De visual renovado, Dilsinho, hoje um dos nomes mais importantes e expressivos do pagode, realizou um show histórico que movimentou a noite paulistana na última sexta-feira (01/02), no Espaço Unimed. A superprodução musical, parte do projeto “Diferentão”, contou com participação de Mumuzinho e levou o público à loucura, mas sobretudo, coroou a carreira do artista carioca na capital paulista. Em entrevista ao portal LeoDias, o cantor pontuou questões importantes que o fez ganhar o respeito e a admiração da velha guarda do samba, entre eles, Zeca Pagodinho e Jorge Aragão.

“É um momento muito especial que eu estou vivendo. Tivemos oportunidade de vir para São Paulo no finalzinho do ano passado e gravar o primeiro ‘Diferentão’, que é uma brincadeira com toda essa história que eu tenho de gravar outros ritmos e fazer feats que deram muito certo”, explicou ele, que soma 7,3 milhões de seguidores no Instagram e 9.134.726 ouvintes mensais no Spotify.

Dilsinho, que neste início de mês vai gravar um novo DVD, “Diferentão 2”, desta vez em Ouro Preto, Minas Gerais, contou que o projeto também veio para falar de modernização dentro do gênero.

“Fala de um cara que colocou a guitarra mais presente, junto ao pagode, acho que modernizou um pouco a leitura do gênero, muita gente se identificou com isso. O ‘Diferentão 2’ é uma sequência, espero que seja um dia especial em Ouro Preto, foi uma cidade que a gente se identificou pra caramba […] Vamos regravar algumas músicas, também gravar algumas músicas inéditas, vamos ter algumas participações”, adiantou.

Visual que virou tendência entre os homens

Na casa de shows mais badalada da capital paulista, homens de todos os perfis apresentavam visual idêntico ao de Dilsinho, com cabelo encaracolado, cavanhaque e roupa despojada.

“Isso é muito importante, porque acabo tendo mais responsabilidade com as músicas que gravo. Quando a gente começa, não temos tanta noção de como podemos influenciar e atingir [as pessoas]. Depois que a gente começa a viver isso no dia a dia, passamos a ter noção das tatuagens que aparecem, do cabelo, quando eu mudo o visual a galera também muda. Agora estou com um visual bastante diferente, fizemos um desenho legal e a galera começou a fazer também. Então, isso é muito importante, saber que a gente influencia pessoas e ter essas responsabilidades também. Eu sou um cara que fala de amor nas minhas músicas, tento levar um pouco de leveza para as pessoas, e que bom que a galera tem se identificado com isso”, comemora o cantor de 31 anos, pai da pequena Bella, de 2 anos.

O look de Dilsinho hoje é assinado por Rodrigo Polak, que veste de Alok a Pedro Sampaio. Com unhas pintadas e roupa bastante ousada, pouco usual entre outros nomes do pagode, ele explicou: “[Polak, o estilista]Ele é um amigo que está com a gente faz tempo, tem um ano que estamos trabalhando juntos […] A unha é o logo do projeto, o fogo representa as ideias que estão sempre na gente, pulsando, fizemos uma jaqueta para o DVD, meio que saindo fogo, saindo as ideias de dentro para fora”

 

Existe resistência da velha guarda ao novo pagode?

“Hoje, graças a Deus, eu não vejo essa resistência, até porque a música também se transforma. A tecnologia veio também para mudar nosso modo de fazer tudo hoje. Há um tempo atrás a galera usava câmera, hoje nós usamos o celular, então, são outras formas de se comunicar, tanto em músicas como na sua imagem na carreira [..] Graças a Deus eu tenho o respeito de várias artistas, como Zeca Pagodinho, nós tivemos um projeto no ‘Criança Esperança’, o Jorge Aragão também […] Tenho essa proximidade com a galera e não vejo essa residência ao novo. Temos mostrado um trabalho muito sério e com dedicação. As coisas estão legais com relação à nova geração”.

 

O que é ser “diferentão”?

“O lance do ‘Diferentão’ é justamente disso, da galera brincar: ‘Pô, [Dilsinho]tem o cavaco, tem o ritmo do forró, ele canta com a Luísa Sonza uma música que é meio pop, mas tem o pagode. ‘O que que o Dilsinho faz?’: Ele é diferente. Então, eu falei: ‘Por que não assumir esse lance de ser diferente? Ser diferente é legal! Mostrar esse lado positivo de ser diferente. E isso é ser melhor ou pior que o outro? Não. Eu brinco com isso na música. Fala de um cara que apareceu no pagode com a camisa do Nirvana, e a gente usa ela no pagode do ‘Diferentão’. Temos dois palcos e um deles formamos uma roda [de samba] para ficar mais perto da galera”, concluiu Dilsinho à nossa reportagem.

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