Vivi Araújo abre o jogo e responde por que não participou do documentário de Belo Corpo de fotógrafo brasileiro desaparecido em Paris é encontrado no rio Sena Bolo com arsênio: Suspeita teria matado o próprio sogro com o mesmo veneno
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Bolo com arsênio: Suspeita teria matado o próprio sogro com o mesmo veneno

Deise teria envenenado também o sogro em setembro do ano passado com o mesmo veneno, arsênio

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          A Polícia Civil de Torres (RS) investiga se Deise Moura de Anjos, suspeita de matar três pessoas da mesma família com um bolo envenenado com arsênio, matou o sogro da mesma forma. As autoridades apontam que há possibilidade de que ela tenha usado o mesmo veneno no pai de seu marido em setembro do ano passado. Em mensagens, das quais a Polícia teve acesso, Deise insistia que não fossem mais investigados as causas da morte do sogro porque seu marido estava “muito deprimido”.

          De acordo com a delegada Sabrina Deffente, a perícia encontrou a mesma substância usada por Deise no corpo do sogro dela. Foi descoberto que ela tentou encobrir o crime e ocultar as provas com a tentativa de cremar o corpo do sogro.

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          Foto: Divulgação
          Deise Moura dos Anjos e o bolo envenenadoFoto: Divulgação
          Reprodução
          Reprodução
          Reprodução/Montagem
          Deise seria a suspeita de matar familiares com bolo envenenadoReprodução/Montagem

          “Ela (Deise) pesquisou, comprou, recebeu e usou o veneno para matar pessoas”, disse a delegada Sabrina Deffente em coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira (10/1) “A gente não tem dúvida de que se trata homicídios e tentativas de homicídios em série”.

          Através de mensagens das quais a polícia teve acesso, Deise insistia para cremar o corpo do sogro. Em mensagens enviadas à sogra, Deise afirmava que o marido estava “muito deprimido” com a morte do pai e que ele não queria que fossem feitas mais análises laboratoriais para a descoberta da causa do falecimento.

          A alegação dela para a morte do sogro é que ele teria consumido bananas contaminadas por uma enchente no município de Canoas (RS), onde a família tinha uma casa. “Acho que precisamos rezar mais, aceitar mais, e não procurar culpados onde não tem, não nos momentos em que Deus nos reserva, e isso, sim, não tem volta, nem polícia, nem perícia que possa nos ajudar a desvendar”, disse em mensagem para a sogra.

          De acordo com Deffente, Deise realizou pesquisas sobre venenos até encontrar a água-tofana, uma variante utilizada por mulheres para envenenar seus maridos no século XVII. Ela então procurou pelos componentes desse veneno e descobriu o arsênio, a substância que se acredita ter sido usada nos crimes que é suspeita de ter cometido.

          O delegado titular da Polícia Civil de Torres, Marcos Vinicius Veloso, afirmou ainda Deise se referia à sogra como “naja” (uma espécie de cobra) em depoimentos prestados às autoridades policiais. Ele também descreveu o comportamento de Deise como “fria”.

          A morte do sogro de Deise aconteceu em setembro do ano passado e foi vinculada à uma intoxicação alimentar. No entanto, após o falecimento de outras três pessoas na família pela ingestão de um bolo contaminado, investigadores levantaram a hipótese de que ele também teria sido morto por envenenamento, confirmada pela perícia.

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