Se mentir é pecado, imagina fingir ser diácono? Conheça história de falso religioso

Nesta semana a Arquidiocese de Brasília denunciou o falso diácono Marcos Antônio Oliveira Batista, que estaria enganando fiéis da capital. Ele está envolvido em crimes como estelionato e furto em vários estados do Brasil.

Na última segunda-feira (1º/7) a Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu ele na cidade de Paranacity. O falso religioso não mostrou documento de identidade no momento da abordagem, só um certificado se intitulando diácono. Ele tem um vasto currículo criminoso, sendo várias denúncias de estelionatos e furtos em diversas cidades e estados. Ultimamente ele enganava fiéis com uma ata de ordenação diaconal.

Marcos apresentou comprovantes falsos de pix depois de fazer um tratamento odontológico em uma clínica no município de Cruzeiro do Sul (PR) e ao comprar cervejas. Ainda no mesmo estado ele é acusado de pedir uma corrida de táxi e também mostrar um comprovante forjado ao profissional.

De diácono a médico no LinkedIn
Nenhuma rede social do acusado foi encontrado, apenas um perfil profissional no LinkedIn, onde consta ser médico e trabalhar no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em São José do Rio Preto (SP).

Arquidiocese de Brasília prova que Marcos não é diácono
Nas redes sociais a Arquidiocese de Brasília explicou a investida de Marcos Antônio. Uma foto da ata de ordenação diaconal falsa foi compartilhada no Instagram da entidade, mostrando que em 2 de dezembro de 2020, na Catedral de Brasília, Marcos Antônio foi reconhecido como diácono. “A celebração contou com presença de numerosos fiéis”, afirma o registro falso.