“Antes de influenciador tinha jogo do bicho, loteria, caça-niquel”, afirma Rico na CPI
Influenciador testemunha na CPI, que investiga possíveis irregularidades em plataformas de apostas
Em seu depoimento à CPI das Apostas, nesta quarta-feira (14/5), Rico Melquiades defendeu a divulgação de plataformas de jogos online: “Antes do trabalho da gente, de influenciador, sempre existiu o jogo, do bicho, loteria, caça-níquel”, o influenciador afirmou que os jogos sempre existiram, antes mesmo do “boom” das bets. Ao justificar a divulgação das plataformas, o criador de conteúdo citou o exemplo da própria avó, que joga na loteria há décadas, e disse que sempre haverá pessoas dispostas a apostar.
Rico, que participa da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga possíveis irregularidades em plataformas de apostas, defendeu que a questão dos jogos não é recente e que eles sempre existiram. Inclusive, Melquiades afirmou que joga em máquinas de caça-níquel desde os 10 anos de idade e ressaltou que ninguém nunca o obrigou a apostar.
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Durante seu testemunho, Rico ainda deu como exemplo sua avó: “Antes do trabalho da gente, sempre existiu o jogo. Minha avó tem 74 anos, toda vez ela joga na loteria. Ela nunca ganhou. Se você for juntar aí a idade que ela joga na Mega-Sena, e nunca ganhou. Antes dos influenciadores já existia jogo: Jogo do Bicho, loteria, num é muita coisa não. Porque se influenciar com influenciador, sempre vai ter jogo”; afirmou.
“As pessoas sempre vão jogar. Eu mesma jogava naquela máquina de caça-níquel, eu mesma”, completou o influenciador. Vale lembrar que em janeiro de 2025, Rico foi alvo da operação Game Over, que investigou influenciadores envolvidos na divulgação de jogos de azar irregulares. Durante a ação, ele teve seu carro e celulares apreendidos, além de ter bens bloqueados, incluindo o valor que recebeu por ter vencido o reality show da Record.
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