Após ingerir líquido não identificado no aeroporto, brasileiro morre na Armênia
A família do rapaz ainda não sabe dos detalhes e a investigação está em sigilo
O brasileiro Jonathan Lucas Araújo Lima, de 27 anos, morreu após uma abordagem em um aeroporto da Armênia, país na divisa entre a Europa e a Ásia. Morador do Distrito Federal, o rapaz teria passado mal após ser obrigado a ingerir um líquido ainda não identificado.
Segundo informações do G1, o pai do rapaz afirmou que as investigações estão sob sigilo e que não há muitos detalhes sobre o ocorrido. “A gente não sabe se ele estava com drogas”, pontuou Rogério Hipólito.
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O Ministério das Relações Exteriores se pronunciou, afirmando que está acompanhando o caso com as autoridades locais e a família de Jonathan. Eles ressaltaram que a assistência consular está sendo prestada, mas não forneceram maiores informações sobre o caso.
A Embaixada da Armênia no Brasil informou à reportagem que casos como esse são de competência da Embaixada do Brasil na Armênia, mas que fizeram um inquérito junto às autoridades competentes. Agora, aguardam respostas para fornecer maiores detalhes da situação.
Rustam Badasyan, presidente do Comitê de Receitas Públicas do país, disse ao portal armênio News que o brasileiro morreu a caminho do hospital. “Durante a inspeção, garrafas foram retiradas e a pessoa [Jonathan Lucas], provavelmente para eliminar suspeitas, decidiu que poderia beber [o líquido]. Claro que isso não é um procedimento normal”, declarou.
A família ainda aguarda maiores informações, mas o pai confirma que eles sabiam sobre a viagem. Uma parte da família do jovem mora em Portugal desde 2021. “É muito difícil porque somos pessoas muito conservadoras. Ninguém da nossa família bebe ou fuma. Todo mundo está dizendo que meu filho foi levar drogas. Minha esposa está arrasada”, declarou Rogério.
Itamaraty emite nota e fala sobre a morte de Jonathan Lucas Araújo Lima
“A propósito de sua consulta, informa-se que o Ministério das Relações Exteriores, por meio da Embaixada do Brasil em Ierevan, acompanha o caso, em contato com as autoridades locais e com a família do brasileiro, a quem tem sido prestada a assistência consular devida.
Informa-se que, em caso de falecimento de cidadão brasileiro no exterior, as Embaixadas e Consulados brasileiros podem prestar orientações gerais aos familiares, apoiar seus contatos com o governo local e cuidar da expedição de documentos, como o atestado consular de óbito, tão logo terminem os trâmites obrigatórios realizados pelas autoridades locais.
O traslado dos restos mortais de brasileiros falecidos no exterior é decisão da família e não pode ser custeado com recursos públicos, à luz do § 1º do artigo 257 do decreto 9.199/2017.
Em atendimento ao direito à privacidade e em observância ao disposto na Lei de Acesso à Informação e no decreto 7.724/2012, o Ministério das Relações Exteriores não fornece informações sobre casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros.”
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