Equipe de Ana Hickmann se pronuncia após Justiça proibir venda de mansão em Itu Não é mais “toda natural”: Cariúcha vai fazer cirurgia estética de 7h. Saiba tudo Saiba detalhes do B.O e pedido de medida protetiva aberto por ex de Gato Preto
Equipe de Ana Hickmann se pronuncia após Justiça proibir venda de mansão em Itu Não é mais “toda natural”: Cariúcha vai fazer cirurgia estética de 7h. Saiba tudo Saiba detalhes do B.O e pedido de medida protetiva aberto por ex de Gato Preto
vaidebet

Assassinos de delator do PCC fugiram de ônibus após execução no Aeroporto de Guarulhos

As investigações estão sendo conduzidas pela Polícia Civil, Polícia Militar (PM), Ministério Público (MP) e Polícia Federal (PF), que tentam identificar os responsáveis, descobrir quem mandou matar Vinicius Gritzbach e entender os motivos do crime

Whatsapp telegram facebook twitter

          Imagens analisadas pela força-tarefa da Secretaria da Segurança Pública (SSP) mostram e confirmam que os dois executores de Vinicius Gritzbach, empresário assassinado com dez tiros de fuziu no Aeroporto de Guarulho no último dia 8 de novembro, abandonaram o carro usado no crime, descartaram as armas e fugiram de ônibus. A polícia agora trabalha para identificar os suspeitos e localizá-los. As imagens foram divulgadas nesta quinta-feira (21/1).

          Até o presente momento, ninguém foi preso. Além de Gritzbach, um motorista de aplicativo também foi atingido pelos disparos e morreu no hospital, e outras três pessoas ficaram feridas.

          As investigações estão sendo conduzidas pela Polícia Civil, Polícia Militar (PM), Ministério Público (MP) e Polícia Federal (PF), que tentam identificar os responsáveis, descobrir quem mandou matar Vinícius e entender os motivos do crime.

          Veja as fotos

          Foto: Reprodução
          Kauê do Amaral Coelho, suspeito de participação no assassinato do delator do PCCFoto: Reprodução
          WhatsApp Image 2024 11 21 at 14.29.53
          Delator do PCC revelou a juiz que já havia sido sequestrado e ameaçado pela facção
          Reprodução
          Atiradores fugiram em ônibus após matarem delator do PCC em aeroporto, aponta investigação da políciaReprodução

          Embora a força-tarefa tenha grande convicção de que os dois homens nas fotos são os executores, a identificação dos atiradores ainda está sendo feita. Quem tiver informações pode ligar para o Disque-Denúncia pelo número 181, sem a necessidade de se identificar.

          Os criminosos foram filmados pelas câmeras de segurança do ônibus que pegaram após cometer o crime, conforme a investigação. Além disso, as autoridades obtiveram fotos dos momentos em que os rostos dos suspeitos foram capturados. O SBT foi o primeiro a divulgar as imagens e informações na quarta-feira (20), e a TV Globo e o g1 também tiveram acesso às cenas e detalhes que apontam a participação de pelo menos quatro criminosos na execução de Vinicius.

          Acordo de delação premiada

          Antes de ser morto, Gritzbach havia firmado um acordo de delação premiada homologado pela Justiça, no qual denunciou membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) por lavagem de dinheiro e acusou agentes de segurança pública de corrupção.

          Entre as linhas de investigação, destacam-se a possível participação de integrantes da facção criminosa, de policiais civis e um agente penitenciário mencionados por Vinicius em sua delação, de policiais militares responsáveis pela escolta do empresário e até mesmo de um de seus devedores.

          Vinicius atuava no setor imobiliário, tinha segurança privada e já havia sido ameaçado por seus inimigos. 

          O crime

          As câmeras de monitoramento do aeroporto têm sido essenciais para os investigadores montarem o quebra-cabeças do caso. Com as imagens dos dois atiradores, a força-tarefa tem as seguintes informações:

          • Vinicius, sua namorada e um segurança desembarcaram no aeroporto vindos de Alagoas. O empresário retornou com joias entregues por um de seus devedores, que lhe devia R$ 6 milhões.
          • Um “olheiro” da quadrilha que decidiu matar Vinicius avisa aos comparsas, via comunicador, sobre sua chegada. Após o crime, o “olheiro” desaparece.
          • Do lado de fora, outros seguranças de Vinicius são vistos no carro da escolta que os levaria.
          • As imagens mostram o carro dos assassinos, um Gol preto, estacionado atrás de um ônibus da Guarda Civil Municipal (GCM) de Guarulhos, sem nenhum agente dentro.
          • O carro dos executores segue em direção a Vinicius, que está sozinho na área externa. Os dois homens, encapuzados e com fuzis, abandonam o veículo e atiram contra o empresário, matando-o no local. Outros disparos ferem mais quatro pessoas, uma das quais também morre.
          • Os dois atiradores retornam ao carro, que é dirigido por um motorista. Após a fuga, o carro é abandonado a três quilômetros do aeroporto, com as armas sendo deixadas nas proximidades. O veículo e os fuzis são apreendidos pela polícia posteriormente.
          • Os criminosos fogem com o motorista, que também se perde de vista. A investigação revela que os assassinos pegaram um ônibus municipal e foram filmados pelas câmeras internas. Eles desceram do ônibus e desapareceram.

          Segundo a força-tarefa, o “olheiro” Kauê do Amaral Coelho, que participou da execução, já teve sua prisão temporária decretada. A SSP está oferecendo uma recompensa de R$ 50 mil para quem tiver informações que ajudem na captura de Kauê, de 29 anos, com antecedentes por tráfico de drogas.

          O SBT, TV Globo e g1 já divulgaram detalhes sobre a investigação, incluindo imagens que sugerem a participação de pelo menos quatro criminosos na execução de Vinicius.

          Empresário envolvido em homicídios e lavagem

          Vinicius Gritzbach, que respondia em liberdade por homicídios de membros do PCC e por lavagem de dinheiro para a facção, havia fechado um acordo de delação premiada com o Ministério Público. O acordo possibilitaria a redução de suas penas, caso fosse condenado. Em troca, ele denunciou membros da facção por lavagem de dinheiro e agentes de segurança pública por extorsão.

          Em um áudio que integra a delação, Vinicius revelou que um advogado ligado ao PCC ofereceu a um policial civil R$ 3 milhões para matar o empresário. Ele também denunciou que policiais cobravam R$ 40 milhões para interromper investigações sobre sua suposta participação nos homicídios ligados à facção. Vinicius alegou que não pagou a propina.

          Oito policiais militares responsáveis pela segurança de Vinicius e outros agentes civis denunciados por ele foram afastados preventivamente pela SSP.

          Fique por dentro!

          Para ficar por dentro de tudo sobre o universo dos famosos e do entretenimento siga @leodias no Instagram.

          Agora também estamos no WhatsApp! Clique aqui e receba todas as notícias e conteúdos exclusivos em primeira mão.

          Whatsapp telegram facebook twitter