Caso delator do PCC: Força-tarefa oferece R$ 50 mil para encontrar informante suspeito
Após a morte do empresário Vinicius Gritzbach, quem ajudar na busca e informações sobre o paradeiro, pode faturar uma bolada em dinheiro
O caso da morte do empresário Vinicius Gritzbach, morto na semana retrasada, continua movimentando a força-tarefa da Secretaria da Segurança Pública de SP (SSP). O homem faleceu após receber 10 tiros, dentro do Aeroporto Internacional de Guarulhos, enquanto desembarcava após voltar de Maceió. Nesta terça-feira (19/11), a recompensa no valor de R$ 50 mil foi anunciada, para quem localizar o suspeito de ser o informante do óbito do delator do PCC. Este valor é o máximo, estipulado pelo decreto estadual.
Ainda na data de hoje, a Polícia Civil de São Paulo fez uma operação pela manhã, na tentativa de prender Kauê do Amaral Coelho. O rapaz de 29 anos é considerado como uma espécie de olheiro, atuando dentro do aeroporto. Sem encontrar o suspeito, conseguiram somente cumprir mandados de apreensão e busca, em endereços ligados ao mesmo. Conforme a SSP, o jovem esteve presente no saguão do aeródromo circulando no dia da execução.
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Quando avisou Gritzbach em direção à área do desembarque, avisou os atiradores, que já estavam na área externa. Os familiares do empresário alegam que o mesmo foi para capital do estado de Alagoas cobrar a dívida de um conhecido. Guilherme Derrite, Secretário da Segurança Pública, se manifestou: “A Polícia Civil cumpriu mandados de busca em endereços relacionados a ele, ele não estava nos locais. Ele encontra-se foragido neste momento. O irmão dele informou aos policiais que o Kauê já havia ligado avisando que possivelmente as polícias iriam atrás dele”.
Foi analisando as câmeras de segurança do aeroporto que os agentes e autoridades chegaram até o suspeito. Guilherme garante que nas imagens é claro que Kauê olha em direção aos criminosos que atiraram, apontando para o falecido no mesmo do desembarque. O Capitão Derrite ainda garantiu que o rapaz, apontado como possível informante, já estava uma hora antes do pouso do empresário no saguão. O mencionado já foi preso por tráfico no ano retrasado e já cometeu desacato contra um agente de trânsito. O policial não descarta, entretanto, também não confirma, a possibilidade do homem ter escapado para o Rio de Janeiro.
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