Capitã da Marinha morta por bala perdida queria ir para missão humanitária
Gisele Mendes de Souza e Mello, de 55 anos, foi atingida por tiro dentro do hospital em que trabalhava, no RJ
A capitã da Marinha baleada na última terça-feira (10/12), dentro do hospital em que trabalhava, sonhava em participar de uma missão humanitária no exterior. Segundo informou o jornal O Globo, Gisele Mendes de Souza e Mello aguardava ser promovida a almirante para atuar em algum navio da corporação. A promoção estava prevista para acontecer no início de 2025.
A médica e capitã de Mar e Guerra atuava na Zona Norte do Rio de Janeiro, no Hospital Naval Marcílio Dias, em Lins de Vasconcelos. Ela participava de uma cerimônia quando foi atingida por um tiro na cabeça. Gisele, que tinha 55 anos, chegou a passar por cirurgia, mas não resistiu. A capitã faleceu no dia do aniversário de um de seus filhos, que completou 22 anos.
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O jornal O Globo falou com familiares da vítima, que a descreveram como uma mulher “desapegada de bens materiais, de hábitos simples, com boas ações pelo próximo em primeiro lugar, mesmo que isso comprometesse até seu orçamento pessoal”.
Ainda de acordo com o veículo, no momento da tragédia acontecia uma operação policial na região do hospital, que é cercado por favelas. Uma das hipóteses, portanto, é de que Gisele foi atingida por uma bala perdida. No dia do ocorrido, enquanto a capitã passava por cirurgia, a Marinha do Brasil (MB) informou, em nota: “Durante uma Operação do Comando da Coordenadoria da Polícia Pacificadora no Complexo do Lins, nesta terça-feira (10), um projétil de arma de fogo alcançou o interior de um dos prédios do complexo do Hospital Naval Marcílio Dias atingindo uma militar da MB”.
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