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Casal é condenado a 70 anos de prisão por desviar dinheiro para tratamento do filho

Na investigação, a Polícia Civil chegou a apreender roupas e carro de luxo do casal

Um casal de Joinville (SC) foi condenado a 70 anos de prisão após usar dinheiro doado para tratamento do filho, que tinha a doença AME (Atrofia Muscular Espinhal), com luxos pessoais, como carros e viagens. Renato e Aline Openkoski começaram a campanha “Ame Jonatas” em 2017 e na época arrecadaram R$3 milhões. A criança faleceu em 2022.

O mandado de prisão do casal, que estava foragido, foi cumprido nesta quarta-feira (22/5). Eles foram condenados a 70 anos de prisão em regime fechado pela prática dos crimes de estelionato e apropriação de bens, além de indenização de mais de R$170 mil.

O caso

A pedido do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), a Polícia Civil (PC) começou as investigações da apropriação indébita do dinheiro. O casal começou a ser denunciado após mudanças suspeitas de padrão de vida. Uma dessas mudanças denunciadas foi uma viagem de Réveillon para Fernando de Noronha que eles postaram nas redes sociais.

Veja as fotos

Renato e Aline Openkoski
Renato e Aline Openkoski
Casal arrecadou R$3 milhões em campanha para o filho
Casal arrecadou R$3 milhões em campanha para o filho
Caso de Renato e Aline Openkoski começou a ser investigado em 2018
Caso de Renato e Aline Openkoski começou a ser investigado em 2018

As doações seriam, supostamente, para o filho do casal, que sofria com a doença degenerativa. Eles comprariam um remédio chamado Spinraza, fabricado nos EUA, cuja dose chega a R$367 mil. Jonatas havia tomado as primeiras doses quando começaram as suspeitas sobre seus pais.

Em março do mesmo ano, a Justiça de SC bloqueou, de forma liminar, os valores da campanha, que chegaram a R$3 milhões. Além disso, um veículo de R$140 mil de Renato e Aline também foi apreendido. Ao longo da investigação, a PC conversou com mais de 20 testemunhas.

O dinheiro passou a ser liberado aos poucos mediante despesas comprovadas e específicas para o tratamento do garoto. Mas em 2018, as autoridades cumpriram um mandado de busca e apreensão na casa do casal onde diversos produtos e roupas de marcas foram apreendidos. O inquérito resultou no indiciamento do casal por estelionato e apropriação indébita ao MPSC e ao Judiciário.

A prisão

Em 2022, o casal foi condenado e, até então, estavam foragidos. Renato e Aline foram embora de Balneário Camboriú (SC), cidade onde residiam, para tentarem se esconder da prisão em Morro do Meio, Joinville. Encontrados pela polícia, ambos foram encaminhados ao sistema prisional catarinense.

Além da prisão, os réus foram condenados ao pagamento das custas processuais, bem como ao pagamento de indenização mínima no valor de R$ 178.176,25, que deverá ser remetido à vítima do crime de estelionato e à entidade social que atua nos cuidados e tratamento de crianças portadoras de AME.

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