Caso Larissa Manuela: pai sustenta que padrasto é culpado por tirar a vida da filha
Cícero, genitor da criança encontrada morta, se manifestou apontando que o companheiro da ex-mulher seria o responsável pelo homicídio

Larissa Manuela, uma estudante de apenas 10 anos, foi encontrada sem vida na última quinta-feira (12/6) em Barueri, na Região Metropolitana de São Paulo. A menor foi localizada morta, com 16 perfurações no tórax e pescoço, na residência onde morava. Diego, o padrasto da vítima, teve o celular e chinelos apreendidos. Ouvido pela polícia no dia seguinte, negou envolvimento no crime. Apesar de ser uma das principais suspeitas, permanece em liberdade. Nesta terça-feira (17/6), Cícero, pai da menina, conversou com a imprensa e acredita que o companheiro de sua ex-esposa seja o responsável pela morte da filha.
“Ele (o cerco) está se fechando cada vez mais. Tudo está recaindo sobre ele (Diego), enquanto as outras pessoas já foram descartadas, conforme conversamos com o delegado. O rapaz que levou o pão está descartado, o rapaz que me agrediu também está descartado, entre outros. Hoje, há uma testemunha que viu o ocorrido, mas não queria prestar depoimento devido à reportagem. Ela tem uma filha da mesma idade da minha, que brincava com ela, e está com muito medo. Ela só quer dar a entrevista sem a presença da imprensa”, disparou Cícero.
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Desconfiado do indivíduo que está atraindo olhares de todo o Brasil, bateu o martelo: “Eu não conheço testemunha, porque não conheço ninguém da comunidade. Nunca entrei lá, desconheço todas as pessoas. Só comecei a ver as testemunhas depois que cheguei aqui. Pelo que conversei com eles (as autoridades), é para ele (padrasto) não sair, mas que não podem prendê-lo. Isso porque não tem todas as coisas concretas. Não está nada definitivo. Ele pegou a roupa e falou que não era dele, era do pai dele. Falou que não estava no patrão”, completou o genitor de Larissa.
“Ele entra em contradições, igual perguntaram das facas, que os advogados tiraram ele de imediato. Para ele responder se ele estava ou não estava, na quarta-feira, ele pensou foi duas ou três vezes. Ele nem sabe mais o que fala, porque entra em contradições. Então, alguma coisa ele tem. O que eu tenho certeza é que, às vezes, o namorado dela (minha ex-esposa) queria sair e minha filha estava ‘atrapalhando’, ‘atrasando’ o relacionamento deles. Eles iam sair no final de semana e não podiam deixar minha menina. Até me ligavam às vezes, mas, como eu estava trabalhando, não podia ficar com ela. No caso, para ela, isso é um atraso para sair, passear ou ir à praia”, pontuou o rapaz desolado.
“Eles achavam que ela estava ‘atrapalhando’ o relacionamento deles. Sobre o bilhete encontrado, acho que é uma prova de que ele já tinha feito. O bilhete foi escrito depois de cometer o assassinato. O que acho é isso aí, porque pedir perdão depois que fez… Ela (ex-mulher) está muito estranha! Está na casa da minha irmã, que está dando apoio, mas até minha irmã disse que o jeito dela falar está estranho, fica calada, não responde. Queria ir para a balada no domingo sem o consentimento do namorado dela, foi onde gerou raiva. Ele mesmo se entregou, escrevendo o bilhete junto com o moletom que tinha vestido, tinha as facas e a gente pergunta e ele não responde. Acredito que foi ele, o único que sabia que a porta estava aberta era ele”, finalizou Cícero.
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