Denunciada por diversos crimes, saiba quantos anos de prisão ex-bailarina pode pegar
Documento do MP com a denúncia detalha tempo que Natacha Horana pode ficar presa, se condenada
A ex-bailarina do Faustão, Natacha Horana, está presa preventivamente por suspeita de envolvimento com lavagem de dinheiro, enriquecimento ilícito e de integrar uma organização criminosa. No programa “Fofocalizando” desta quarta-feira (11/12), o titular deste portal, Leo Dias, deu detalhes exclusivos sobre a denúncia que recebeu do Ministério Público Estadual do Rio Grande do Norte.
A musa que fez parte do corpo de baile de um dos maiores programas de auditório do Brasil pode pegar uma pena de mais de 260 anos de reclusão, caso seja condenada pelos crimes que foi acusada. No entanto, no Brasil, o cumprimento máximo de pena privativa de liberdade é limitado a 40 anos.
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De acordo com o documento, os crimes que Natacha é acusada somam penas que, no caso de integrar organização criminosa, vão de 3 a 10 anos de reclusão; e no caso de lavagem de dinheiro, de 3 a 8 anos, bem como multa.
Além disso, ainda há um agravante: a pena é aumentada de 1/6 a 2/3 por conexão com uma organização criminosa de maior gravidade; neste caso, o Primeiro Comando da Capital (PCC).
Entre 2014 e 2024, Natacha teria movimentado 15 milhões de reais em transações suspeitas, como informado pelo Ministério Público e repercutido por Leo Dias no programa.
“Foram 7 anos no balé do Faustão e ela era uma das mais gatas! Recentemente ela fez o ‘Dança dos Famosos’. Agora, a situação ficou mais grave pois ela teve o segundo habeas corpus negado pela Justiça do Rio Grande do Norte. A denúncia destaca o histórico de transações, como compra de imóveis e veículos de luxo, além de alta movimentação de valores em espécie. Ela estaria, segundo a Justiça, participando de um sistema de redistribuição de recursos vindos do tráfico de drogas para familiares e associados do maior grupo criminoso do país”, disse o titular deste portal.
De acordo com o Ministério Público do Rio Grande do Norte, outras 17 pessoas também se tornaram rés na ação, dentro das investigações da operação Argento, deflagrada em novembro deste ano.
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