Em homilia, cardeal destaca legado de proximidade e simplicidade do Papa Francisco
Durante a missa no vaticano, cardeal Giovanni Battista Re relembrou os 12 anos de papado de Francisco e sua defesa dos valores cristãos essenciais.
Fiéis, líderes religiosos e chefes de Estado se reúnem na missa do funeral do Papa Francisco, na Praça de São Pedro, no Vaticano, neste sábado (26/4), presidida pelo cardeal italiano Giovanni Battista Re, decano do Colégio dos Cardeais. Durante a transmissão da cobertura na Band, Rodrigo Alvarez comentou sobre o destaque na homilia na missa fúnebre de Francisco.
O cardeal Giovanni comoveu os presentes ao relembrar o Papa como um homem que “buscava o contato pessoal acima de tudo”. Em suas palavras, Francisco “se posicionou contra a frieza da burocracia e da distância”, destacando que, ao contrário de muitos que evitavam até mesmo o uso do telefone, o Papa fazia questão de acolher e ouvir.
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O cardeal também criticou sutilmente posturas políticas contemporâneas que, segundo ele, “se dedicam à construção de muros, ao invés de pontes”, repetindo uma frase marcante do antigo Pontífice, em crítica a postura de Donald Trump. Para Giovanni, o pontificado de Francisco foi um retorno aos valores básicos do cristianismo: “Seu discurso e sua prática remontavam à pregação de Jesus Cristo, com ênfase na simplicidade, no acolhimento e na dignidade humana”.
O funeral marca o fim de um papado de 12 anos que transformou a maneira como a Igreja Católica se comunica com o mundo.
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