Viih Tube é internada na UTI três dias após dar à luz segundo filho Assessoria atualiza estado de Viih Tube, internada na UTI para receber transfusão Ex-mulher de homem-bomba revela que ele planejava matar Alexandre de Moraes Antes de explosão, homem afirmou que colocou bomba na casa de Bonner. Veja print!
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Explosões em Brasília: Tudo o que se sabe até agora sobre o caso

Confira a seguir tudo que se sabe até agora sobre as explosões na Praça dos Três Poderes em Brasília na noite de quarta-feira (13/11)

          Na noite de terça-feira (13/11), duas explosões em Brasília, uma na Praça dos Três Poderes e outra no estacionamento da Câmara dos Deputados, deixaram autoridades em alerta e resultaram na morte de um homem, identificado como Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos. O caso está sendo investigado pela Polícia Federal (PF), Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e Polícia Civil, que buscam esclarecer as circunstâncias e as motivações por trás do episódio. Confira a seguir tudo que se sabe até agora sobre o incidente.

          Veja as fotos

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          Homem deixou trailer com explosivos na Praça dos Três Poderes, diz PFReprodução/instagram/Globo
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          Homem se deitou no chão à espera de explosão de bomba, diz segurança do STFReprodução/Instagram
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          Explosão de carro na Câmara dos Deputados

          Por volta das 19h30 de terça-feira, o carro de Francisco Wanderley Luiz, estacionado no Anexo IV da Câmara dos Deputados, pegou fogo. O veículo, com placas de Santa Catarina, estava registrado no nome de Francisco e, conforme investigações preliminares, continha explosivos amarrados com madeira e fogos de artifício. Segundo a Polícia Civil, o homem teria iniciado o incêndio no automóvel intencionalmente, antes de se dirigir a pé à Praça dos Três Poderes, onde ocorreria a segunda explosão.

          A explosão fatal

          Após o incêndio do carro, Francisco teria caminhado até o Supremo Tribunal Federal (STF) e tentado entrar no edifício, mas foi impedido. Em seguida, dirigiu-se até a entrada da Corte e parou próximo à estátua da Justiça, onde teria acionado um dispositivo de detonação. Imagens de segurança e testemunhas apontam que Francisco retirou alguns artefatos de sua mochila e lançou-os em direção ao prédio do STF. Logo após, deitou-se no local e detonou uma bomba junto ao próprio corpo. A explosão causou danos à sua cabeça e mão, levando à sua morte. O segurança do STF que presenciou o evento relatou que Francisco estava em atitude suspeita e portava uma mochila.

          Ameaças nas redes sociais

          Nas redes sociais do suspeito, há publicações com ameaças a autoridades e um possível aviso sobre as explosões. Em uma das imagens, ele diz que a PF tem “72 horas” para “desarmar a bomba”.

          Em outra, o homem cita o dia 13 de novembro, quarta-feira, e fala em “grande acontecimento”. O suspeito, que foi derrotado na eleição de 2020 quando tentou ser vereador em Rio do Sul (SC) pelo PL, postou uma foto no plenário do STF e escreveu que “deixaram a raposa entrar no galinheiro”.

          Em outras mensagens, ele fez referências a militares, políticos e à Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

          Medidas de segurança no STF e no Congresso Nacional

          Diante da gravidade das explosões, os ministros do STF foram imediatamente evacuados. A Câmara dos Deputados interrompeu a sessão em andamento, enquanto o Senado também encerrou as atividades e evacuou o plenário após concluir as votações. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva estava no Palácio da Alvorada, a cerca de quatro quilômetros de distância, no momento dos ataques, e logo após reuniu-se com o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, e com ministros do STF, incluindo Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes e Cristiano Zanin.

          Em nota, o STF afirmou que “dois fortes estrondos foram ouvidos e os ministros foram retirados do prédio em segurança”. O texto diz ainda que “servidores e colaboradores do edifício-sede foram retirados por medida de cautela”. A nota acrescenta que “mais informações sobre as investigações devem aguardar o desenrolar dos fatos” e que “a Segurança do STF colabora com as autoridades policiais do DF.”

          A identidade do homem-bomba

          Francisco, também conhecido nas redes sociais como “Tiü França”, foi candidato a vereador em 2020, em sua cidade natal Rio do Sul, em Santa Catarina, pelo partido PL, mas não foi eleito, obtendo apenas 98 votos. Em sua declaração de bens, constavam um patrimônio de R$ 263 mil, incluindo três veículos, uma moto e um prédio residencial de dois pavimentos. Nas redes sociais, Francisco fez postagens recentes com ameaças a autoridades e indicou uma contagem regressiva para um suposto “grande acontecimento”, mencionando a data de 13 de novembro. Em uma dessas postagens, ele declarou que a Polícia Federal tinha “72 horas” para “desarmar a bomba” e fez menção à casa de políticos e autoridades.

          Em agosto, Francisco postou uma foto dentro do plenário do STF com a legenda “deixaram a raposa entrar no galinheiro”, demonstrando sua presença em um dos mais altos órgãos da Justiça brasileira.

          Possível conexão com os atos de 8 de janeiro

          A Polícia Federal investiga uma possível conexão do ataque com as investigações dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, quando a Praça dos Três Poderes foi alvo de ataques golpistas. Por essa razão, o caso ficará a cargo do ministro Alexandre de Moraes, que supervisiona investigações relacionadas às milícias digitais e aos atos de violência política. A PF declarou que a situação é “grave” e que a presença do homem armado com explosivos em uma área federal intensifica o debate sobre as medidas de segurança na região, que concentra os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

          Testemunhas 

          Layana Costa, servidora do Tribunal de Contas da União (TCU), que estava próxima do local, relatou ter visto Francisco seguindo em direção ao STF com uma sacola. Segundo ela, ele chegou a fazer um gesto de “joinha” para os presentes antes de provocar a explosão.

          “Ele passou fazendo um sinal para a gente. Ouvi duas explosões”, disse ela.

          Tais Silva, uma vendedora ambulante, pensou inicialmente tratar-se de um curto-circuito. Outra testemunha, Ailton Bezerra, afirmou reconhecer Francisco como proprietário do carro e relatou que ele estava vestindo um paletó decorado com corações verdes e carregava uma mochila.

          “Teve uma primeira explosão na Câmara. Achei que era só um curto circuito, mas depois ouvi mais explosões na frente do Supremo. Achei que era um atentado e fiquei com medo”, disse ela.

          Investigação 

          A Polícia Civil do Distrito Federal descobriu que Francisco alugou uma casa em Ceilândia duas semanas antes do ataque, mas ainda não sabe se ele agiu sozinho ou se houve ajuda de outras pessoas. Investigações adicionais estão em andamento para localizar um trailer que teria sido rebocado pelo carro de Francisco.

          Bomba caseira

          Em depoimento, o Sargento Santos, da Polícia Militar do DF, que desativou um explosivo improvisado no porta-malas do carro, afirmou que o artefato era caseiro, composto de pólvora e tijolos. Segundo o sargento, o suspeito possivelmente tentou provocar uma explosão de maior impacto.

          “Há indícios de que a mesma pessoa que ocasionou uma explosão aqui (perto da Câmara) correu para o STF”, afirmou o Sargento. “Era uma bomba caseira, com pólvora e tijolos. O suspeito tentou causar uma grande explosão e não conseguiu”.

          Equipes da Polícia do Distrito Federal, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e o grupo antibombas realizaram buscas no entorno do STF e da Câmara dos Deputados em busca de outros possíveis explosivos. A Esplanada dos Ministérios foi interditada temporariamente como medida de segurança.

          Declarações das autoridades 

          O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, conversou por telefone com o presidente Lula e as autoridades de segurança para discutir as medidas a serem tomadas. O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, que está em viagem à Itália, acompanha o caso à distância e deve retornar ao Brasil na sexta-feira para se inteirar das investigações. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, enfatizou a importância de reforçar a segurança nas sedes dos Três Poderes, e o ministro do STF Flávio Dino declarou que a Justiça brasileira permanece firme em seu compromisso com a ordem democrática.

          Lula, que estava em reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre cortes orçamentários no momento das explosões, comentou que o Brasil atravessa um “período de violência política” que exige atenção redobrada das forças de segurança.

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