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Falsa médica cardiologista infantil é presa após enganar hospitais em Manaus

A mulher chegou a atender pacientes e deu aulas como professora voluntária em universidades locais

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          Na última segunda-feira (19/5), a educadora física Sophia Livas de Moraes Almeida, de 32 anos, foi presa em Manaus por se apresentar como especialista em cardiologia pediátrica em um podcast sobre saúde. A descoberta da Polícia Civil fez parte da Operação Azoth, no Amazonas, e deu o que falar.

          A polícia informou que a mulher participava semanalmente de um programa onde entrevistava médicos e outros profissionais da saúde. Os episódios sempre tinham foco no público infantil, mas todos já foram retirados do ar pela equipe responsável pelo caso.

          Veja as fotos

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          Falsa médica presa em ManausReprodução / YouTube
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          Sophia é presa como falsa médicaReprodução / YouTube
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          Sophia foi presa após atuar como falsa médicaReprodução / Instagram
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          Falsa médica é presa em ManausReprodução / Instagram

          Segundo as informações do G1, Sophia chegava a se apresentar como especialista e chegou a fazer sugestões ao público. “Reconhecer a cardiopatia como uma das más-formações que mais matam, criar um dia para isso, tanto no Poder Legislativo como no Executivo”, disparou.

          Em um dos episódios, a moça disse ter trabalhado como gestora de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e alfinetou alguns profissionais da área. “Eu fui gestora de uma UBS. Me chamava muito a atenção a forma como uma notícia era dada, muitas vezes por um profissional que sequer sabia o que estava falando”, sentenciou.

          A equipe de oficiais relatou que Sophia Livas de Moraes Almeida realizava atendimentos em hospitais públicos, clínicas particulares e dava aulas como professora em faculdades de medicina em Manaus. As investigações ainda apontaram que a acusada conseguiu o carimbo de uma médica verdadeira com o mesmo primeiro nome, no Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV).

          Sophia foi presa preventivamente, e a Polícia Civil ressalta que ela deve ser indiciada por falsa identidade, falsidade ideológica, exercício ilegal da medicina, estelionato contra vulnerável, falsidade material de atestado, curandeirismo e charlatanismo.

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