Julgamento de Cupertino é anulado e remarcado após ele tentar agredir advogados
Réu destituiu seu advogado de defesa, Alexander Neves Lopes, e todos os depoimento terão de ser feitos novamente
A Justiça de São Paulo decidiu, no início da noite desta quinta-feira (10/10), anular o julgamento de Paulo Cupertino pela morte do ator Rafael Miguel, mesmo após a sessão ter sido iniciado. O preso não só destituiu sua defesa, como também foi acusado de tentar agredir os próprios advogados. As informações são do Metrópoles, confirmada pelo plenário do Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste paulista.
Os advogados pediram para que o acusado fosse algemado. Isso ocorreu no momento em que a ex-mulher de Paulo, Vanessa, prestava depoimento. Ela havia pedido e a Justiça aceitado que Cupertino fosse retirado do plenário quando a ex-esposa fosse depor, só que nos últimos instantes ela mudou de ideia e consentiu para que o réu ficasse no mesmo local que ela. Mais detalhes da tentativa de agressão não foram descritos.
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De acordo com Alexander Neves Lopes, advogado destituído pelo réu, Cupertino tomou a decisão porque “Achou que tudo aquilo era um grande circo, porque pra ele ficou com algema, depois sem algema. Simplesmente por isso”, disse.
O juiz Antonio Carlos Pontes de Souza irá marcar um novo júri para o julgamento do empresário e mais dois amigos dele, no processo que investiga os assassinatos de Rafael Miguel e dos pais do ator em junho de 2019. Até o momento, ainda não foi divulgada uma nova data pelo magistrado.
Segundo o Ministério Público (MP), Paulo Cupertino assassinou Rafael e os pais do ator, João Alcisio Miguel e Miriam Selma Silva Miguel, com 13 tiros. De acordo com a acusação, o crime foi motivado por ciúmes, pois o empresário não aceitava o namoro da filha, Isabela Tibcherani, com o rapaz.
Paulo Cupertino está sendo acusado por triplo homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa das três vítimas, e responde ao processo preso. Já os outros dois réus, Eduardo Jose Machado e Wanderley Antunes Ribeiro Senhora, o MP os acusa de favorecimento ilegal porque, segundo a denúncia, ajudaram o autor do crime a fugir e a se esconder após assassinar Rafael e a família. Ambos respondem em liberdade.
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