Justiça condena sequestradores de Marcelinho Carioca; penas passam dos 20 anos
Seis dos sete investigados foram condenados, mas todos negam o envolvimento no crime
A Justiça de São Paulo condenou seis dos sete denunciados pelo sequestro de Marcelinho Carioca. O caso, que ocorreu em dezembro do ano passado, envolveu o ex-jogador e sua amiga Taís Moreira. Os condenados receberam mais de 20 anos de prisão pelo crime. As informações são do UOL.
Caio Pereira da Silva e Jones Ferreira receberam 24 anos e quatro meses de prisão. Segundo a polícia, eles foram os responsáveis por render Marcelinho e Taís e os levarem até o cativeiro.
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Thauannata Lopes dos Santos e Camily Novais da Silva receberam 21 anos e quatro meses de prisão. Elas foram as encarregadas de procurar os amigos e familiares das vítimas para a extorsão do pagamento de “resgate”.
E por fim, os culpados Wadson Fernandes Santos e Eliane Amorim receberam 24 anos e quatro meses de prisão. Eles são acusados de fornecer a conta bancária para o recebimento do dinheiro, saque e transferência.
O sétimo investigado, Matheus Cândido Costa, que também teria feito parte da redenção armada das vítimas, não foi julgado pois ele estava foragido, sendo encontrado somente no mês passado. O processo foi desmembrado e ele deve passar por julgamento em breve.
O juiz Sérgio Cedano disse na sentença que “as consequências do delito são nefastas, traumatizando as vítimas de forma irreversível”.
Os réus ainda podem recorrer à decisão. O acusado Caio Pereira disse à Justiça ser inocente. Jones Ferreira e Eliane Amorim alegam não haver provas de que participaram do crime.
Camily Novais nega as acusações. Ela ainda alega ter sido incluída nos autos do processo apenas por “conhecer as pessoas envolvidas” e que uma delas em particular tem motivos pessoais para querer incriminá-la e por isso a citou como uma das participantes do crime.
Wadson Fernandes afirmou não ter provas de sua participação no crime e Thauannata disse que não cometeu crime e que só estava “no local errado, na hora errada”. A casa em questão era a do namorado, também acusado pelo crime, Caio Pereira.
Relembre o caso
O crime ocorreu em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, na madrugada de 17 de dezembro do ano passado. Marcelinho e Taís tinham acabado de sair de um show na Neo Química Arena, em Itaquera, e pararam em uma rua para conversar dentro da Mercedes-Benz do ex-jogador quando foram rendidos por três homens armados.
Segundo o relato do ex-jogador à polícia, os homens levaram ele e a amiga encapuzados para um cativeiro, após rodarem por cerca de uma hora. Ao chegarem no local, um cortiço, os sequestradores estavam agitados. Ele afirmou ter ouvido, em determinado momento, um dos criminosos dizer: “Caralho, olha lá quem é, fodeu. É o cara, é o Marcelinho”. Aí lhe ofereceram água e comida.
Na manhã seguinte, ao perceberem que a polícia estava circulando pela área, os criminosos o obrigaram a gravar um vídeo falando que havia sido sequestrado após sair com uma mulher casada, como uma forma de despistar as suspeitas.
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