Orlando Miranda, ícone do teatro brasileiro, morre aos 91 anos
Ator, produtor e empresário teatral deixa um legado de mais de seis décadas nas artes cênicas
Orlando Miranda, um dos grandes nomes do teatro brasileiro, faleceu aos 91 anos. A notícia foi divulgada pela Associação dos Produtores de Teatro (APTR) na noite desta segunda-feira (9/12).
“Hoje nos despedimos do grande homem das artes Orlando Miranda”, escreveu a entidade em suas redes sociais, destacando sua trajetória como ator, produtor e empresário.
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Miranda foi uma figura central no desenvolvimento das artes cênicas no Brasil, com uma carreira que se estendeu por mais de 65 anos. Formado na Escola de Teatro Martins Pena em 1959, fundou em 1963 o Teatro Princesa Isabel, ao lado de Pernambuco de Oliveira e Pedro Veiga. O espaço tornou-se um marco cultural, abrigando os primeiros shows de Bossa Nova e produções icônicas como Roda Viva, Trair e Coçar é só Começar e Um Grito Parado no Ar.
O teatro também recebeu grandes artistas, incluindo Procópio Ferreira, Marília Pêra, Paulo Gracindo, Jô Soares e Dercy Gonçalves. Como defensor das artes, Orlando teve papel importante durante o período da ditadura militar, atuando como diretor do Serviço Nacional de Teatro (1974-1981) e presidente do Instituto Nacional de Artes Cênicas (1981-1985).
A APTR prestou uma homenagem emocionada ao artista: “Nossos agradecimentos e todas as homenagens a esse ícone que ajudou a construir a história do Teatro Brasileiro. Nossos sentimentos à família e aos amigos de Orlando.”
Orlando Miranda deixa um legado que atravessa gerações, consolidando-se como um dos pilares do teatro no Brasil.
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