Saiba quem é o padre de Osasco indiciado por golpe de Estado
José Eduardo de Oliveira e Silva foi indiciado pela PF no inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado e plano para matar o presidente Lula
Nesta quinta-feira (21/11), a Polícia Federal (PF) confirmou o indiciamento do ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL), e de outras 36 pessoas no inquérito que investiga uma tentativa de golpe de Estado no Brasil após a vitória de Lula (PT) nas eleições presidenciais de 2022.
Dentre essas pessoas, está o padre José Eduardo de Oliveira e Silva, de 43 anos, que é pároco em Osasco, cidade da Grande São Paulo.
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Quem é José Eduardo de Oliveira e Silva
O pároco é influenciador digital. Com pouco mais de 420 mil seguidores no Instagram, ele posta vídeos sobre os ensinamentos da Igreja Católica e posts originalmente escritos em sua outra rede, o X.
Alvo de operação deflagrada em fevereiro deste ano, ele lamentou a intimação da Polícia Federal para prestar depoimento e disse nas redes sociais “Rezem por mim”.
No dia em que ocorreu um ataque em Brasília, na última quarta-feira (13/11), ele postou em seu Instagram uma nota à imprensa afirmando que nestes momentos de ameaças, é “preciso recordar a doutrina e o ensinamento da Igreja Católica”.
Além disso, nas eleições presidenciais em 2022, o padre José Eduardo posicionou uma bandeira do Brasil no altar da Paróquia São Domingos. Nas eleições, a bandeira virou um símbolo do movimento de direita e de eleitores ligados às ideologias do ex-presidente Bolsonaro.
José Eduardo também é conhecido também por fazer publicações antifeministas, ter fundado a escola Maria Mater e vender cursos.
Em razão da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), o pároco está proibido de manter contato com os demais investigados e de deixar o Brasil.
Na decisão que autorizou a operação de busca e apreensão, o ministro do STF Alexandre de Moraes, disse que o clérigo integrava o “núcleo jurídico” do suposto grupo golpista: “Como apontado pela autoridade policial, José Eduardo possui um site com seu nome no qual foi possível verificar diversos vínculos com pessoas e empresas já investigados em inquéritos correlacionados à produção e divulgação de notícias falsas’”, como consta na decisão assinada pelo magistrado.
Conforme a PF, o padre integrou uma reunião no dia 19 de novembro de 2022, no Palácio do Planalto, para tratar do plano.
A reportagem do Portal LeoDias procurou o padre José Eduardo para posicionamento e esclarecimentos, mas até o fechamento desta reportagem, não houve retorno. O espaço segue em aberto.
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