Se o Papa fosse mulher: ativistas protestam contra conclave só de homens em Roma
Com fumaça rosa, ativistas questionam a exclusão de mulheres no processo de escolha do novo líder da Igreja Católica

Nesta terça-feira, (7/5), um grupo de ativistas protestou contra a exclusão de mulheres no processo de escolha do novo Papa, em uma praça em Roma. Usando fumaça rosa, em referência à fumaça que anuncia a eleição papal, o ato ocorreu enquanto cardeais se reuniam em conclave para definir quem assumirá o comando da Igreja.
Após a morte do Papa Francisco, cardeais de todo o mundo, inclusive do Brasil, se reuniram no Vaticano para eleger o novo Santo Padre. No primeiro dia de votação, ainda sem consenso, a tradicional fumaça preta foi liberada pela chaminé da Capela Sistina, indicando que o novo pontífice não havia sido escolhido.
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Em outro ponto da cidade, no entanto, uma fumaça rosa ganhava o céu. Mulheres de diferentes movimentos se reuniram para lamentar a ausência de representatividade feminina na Igreja Católica e a exclusão de mulheres no Conclave. Em um vídeo do protesto, as ativistas aparecem entoando uma canção a plenos pulmões.
Além disso, as mulheres levantaram bastões de fumaça rosa e discursaram contra o sexismo dentro da Igreja. Segundo o G1, uma das participantes do protesto explicou que o objetivo era questionar a ausência de representação feminina e levantar a discussão sobre os motivos pelos quais as mulheres ainda são excluídas.
“Isto é um pecado e um escândalo. E por isso estamos aqui, levantando a fumaça rosa, como um sinal de esperança de que a Igreja possa trabalhar rapidamente para trazer as mulheres como iguais em todas as áreas da vida da Igreja. Um sinal de que a Igreja precisa mudar rapidamente”, afirmou.
Já existiu Papisa?
É importante reforçar que, tradicionalmente, dos 266 papas que ocuparam o cargo ao longo da história da Igreja Católica, nenhum foi mulher e isso se deve principalmente ao processo para ser Papa. Existe uma hierarquia importante a ser seguida. O processo começa com os padres, que podem ser promovidos a bispos ou arcebispos.
Depois, alguns são elevados a cardeais, que integram o conclave, sendo responsáveis pela eleição do novo Papa. Embora existam lendas sobre uma suposta papisa durante a Idade Média, que teria se disfarçado de homem para ocupar o cargo, essa história não tem fundamento histórico e não passa de um mito.
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