Sequestro de bebê em Minas Gerais foi crime premeditado, diz polícia
Bebê recém-nascida foi raptada nesta quarta-feira (22/7), no Triângulo Mineiro
A Polícia Civil de Goiás constatou que o caso da bebê sequestrada com apenas 3 horas de vida, no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU), foi um delito intencional. A neném, levada por uma médica neurologista, que se passou por pediatra, na quarta-feira (22/7), foi encontrada em Goiás, a 134 km de distância do local onde nasceu.
Quando a médica, identificada como Claudia Soares Alves, e a criança foram encontradas, haviam bolsas e produtos para a bebê dentro do porta-malas do Toyota Corolla vermelho. Ela portava um enxoval novo e completo e, ao ser presa em flagrante pelo sequestro, alegou às autoridades que todos os produtos encontrados seriam “um presente para sua empregada doméstica que está grávida”.
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De acordo com o delegado Anderson Pelágio, da Polícia Civil de Goiás, foi possível identificar que o crime foi premeditado pois a funcionária de Cláudia espera por um menino, e o enxoval encontrado no veículo dela continha itens para uma menina, além de exames realizados na autora constarem que ela não está grávida. Segundo a corporação, a suspeita é de que o plano da sequestradora não é recente.
“As peças eram novas, o que mostra a premeditação do sequestro”, alegou o delegado. A Polícia Civil de Goiás começou, nesta quinta-feira (25/7), a reunir evidências para entender a linha do tempo do crime. O chefe do 9° Departamento de Polícia Civil de Uberlândia, Marcos Tadeu, afirmou que os eventos ocorridos na unidade de saúde já estão sob investigação, e também estão averiguando sobre a suposta preferência da suspeita por uma menina.
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