Bolsonaro fala em ajuda dos EUA e destaca atuação de Eduardo no exterior
Ex-presidente afirma contar com ajuda internacional para enfrentar o sistema político brasileiro

Durante um evento partidário nesta sexta-feira (30/5), em Fortaleza (CE), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou acreditar que pode reverter sua situação política no Brasil com apoio internacional. Sem citar diretamente os Estados Unidos, ele se referiu ao país como “um lugar lá do norte” e sugeriu que há ajuda vindo de fora para enfrentar o que chamou de “sistema” brasileiro.
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“Tenho certeza de que venceremos. Não é fácil, mas nós venceremos, com a ajuda de Deus e também com a ajuda de outro país lá do norte. Engana-se quem acha que só nós conseguimos mudar esse sistema. Precisamos de apoio de fora. E ele tem vindo na hora certa”, disse Bolsonaro.
A fala acontece num momento em que cresce a possibilidade de que autoridades brasileiras sejam alvo de sanções por parte do governo dos Estados Unidos. Um dos nomes citados é o do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, as sanções poderiam ser aplicadas com base na chamada Lei Global Magnitsky, uma legislação dos EUA usada para punir pessoas acusadas de corrupção ou violações de direitos humanos em outros países.
Bolsonaro também comemorou a volta de Donald Trump à presidência dos EUA e comparou a situação vivida pelo ex-presidente americano, que perdeu as eleições em 2020, à sua própria derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022. “Ele sofreu quando perdeu as eleições, e aqui, de forma semelhante, outra pessoa assumiu a Presidência”, comentou.
Durante o discurso, o ex-presidente também defendeu a permanência do filho Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos. Deputado federal licenciado, Eduardo está no país desde março, onde tem se dedicado a denunciar o que considera abusos cometidos no Brasil. “Se estivesse aqui, não seria um passaporte. Com toda a certeza, seria uma prisão”, afirmou Bolsonaro.
Na quinta-feira (29/5), o governo Trump publicou uma mensagem em português dizendo que há “grande possibilidade” de o ministro Alexandre de Moraes sofrer sanções com base na Lei Magnitsky. Aliados de Bolsonaro dizem que essa movimentação é resultado direto do trabalho de Eduardo nos Estados Unidos.
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