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Collor, do caçador de marajás ao condenado pelo STF: entenda a história

Fernando Collor, primeiro presidente eleito após a ditadura, foi preso aos 75 anos após condenação no STF por corrupção e lavagem de dinheiro

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          Em 1990, um jovem de 40 anos cruzava os jardins do Palácio da Alvorada como o primeiro presidente eleito pelo voto direto após a ditadura militar. Carregava a imagem do “caçador de marajás”, aquele que prometia enxugar o Estado e devolver o controle da economia aos brasileiros. Mais de três décadas depois, o mesmo homem se vê diante de uma ordem de prisão decretada pelo Supremo Tribunal Federal.      

          Veja as fotos

          Reprodução: Instagram
          Fernando CollorReprodução: Instagram
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          Fernando Collor, ex-presidente do BrasilReprodução: Instagram

          Do berço político à presidência  

          Fernando Affonso Collor de Mello nasceu em uma família de peso na política alagoana. Filho do ex-governador e senador Arnon de Mello, não demorou a ocupar cargos públicos: foi prefeito de Maceió, deputado federal e governador de Alagoas.

          Collor ganhou visibilidade nacional quando criou uma campanha contra altos salários no funcionalismo público, adotando o discurso de combate aos “marajás”. Em meio à insatisfação popular com a crise econômica,o povo comprou esse plano. Com discursos diretos e dizendo o que a popilação brasileira queria ouvir , venceu Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno da eleição de 1989. 

          Plano Collor

          Já no primeiro dia de governo, Collor anunciou medidas drásticas para conter a hiperinflação. Sob liderança da ministra Zélia Cardoso de Mello, foi lançado o chamado Plano Collor, que incluiu confiscar parte do dinheiro em poupanças e contas correntes.

          A medida tinha o objetivo de enxugar o volume de dinheiro em circulação, mas teve um efeito devastador na confiança da população. A inflação persistiu, o comércio recuou e o governo perdeu apoio rapidamente. O Plano Collor 2, lançado em seguida, também fracassou em conter a crise.

          Crises e impeachment

          Em 1992, denúncias do próprio irmão, Pedro Collor, abalaram o Palácio do Planalto. Ele acusava o tesoureiro da campanha presidencial, Paulo César Farias, de envolvimento em um esquema de corrupção que também beneficiaria o presidente.

          A crise se aprofundou com o surgimento de uma prova,  a compra de um Fiat Elba com dinheiro desviado por PC Farias. A partir da descoberta nasceu a mobilização dos “caras-pintadas”, estudantes que foram às ruas pressionar o Congresso.

          Uma CPI foi instalada. Collor tentou resistir politicamente, mas renunciou antes da votação do processo de impeachment, em dezembro de 1992. No dia seguinte, porém, os senadores aprovaram a cassação e decretaram a perda de seus direitos políticos por oito anos.

          O retorno às urnas

          Após a renúncia, Collor se afastou da vida pública e morou por um período nos Estados Unidos. Voltou a disputar eleições em 2002, quando tentou , sem sucesso, o governo de Alagoas. Em 2006, foi eleito senador pelo estado e manteve o cargo por dois mandatos consecutivos.

          Durante sua passagem pelo Senado, Collor enfrentou novas investigações. Em 2015, teve seus bens apreendidos durante a Operação Politeia, ligada à Lava Jato. A acusação: corrupção passiva e lavagem de dinheiro envolvendo contratos da BR Distribuidora, estatal da Petrobras.

          Condenação 

          Em 2023, o Supremo Tribunal Federal condenou o ex-presidente a oito anos e dez meses de prisão em regime fechado. Segundo a Corte, Collor atuou para favorecer empresas em contratos com a BR Distribuidora em troca de vantagens indevidas, com apoio de empresários.

          Na madrugada de sexta-feira (25/4), Fernando Collor foi preso em sua cidade natal, Maceió (AL), momentos antes de embarcar para Brasília, onde pretendia se apresentar espontaneamente à Polícia Federal. A ordem de prisão foi expedida no dia anterior pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, após a rejeição dos últimos recursos da defesa. Condenado por envolvimento em um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro ligado à BR Distribuidora, o ex-presidente deverá cumprir uma pena de oito anos e dez meses em regime fechado.

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