De volta ao Brasil, Flávio Bolsonaro pressiona Senado a discutir impeachment de Alexandre de Moraes
Senador afirma que pedidos contra ministro do STF já têm apoio de colegas e defende que presidente do Senado paute o tema
Em retorno ao Brasil após antecipar sua volta de Portugal, informação divulgada com exclusividade pelo Portal LeoDias, o senador Flávio Bolsonaro (PL) falou nesta quarta-feira (23/7) sobre o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em entrevista ao portal, o parlamentar afirmou que a solicitação já conta com apoio de outros senadores e que pretende discutir o assunto com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD).
Ao repórter Maycon Leão, Flávio disse que a medida é uma reação à forma como o ministro tem conduzido processos nos quais é parte diretamente envolvida. Ele criticou Moraes por não se declarar suspeito em ações que envolvem parlamentares, como Eduardo Bolsonaro (PL), e afirmou que o ministro “revogou completamente diversos institutos jurídicos no país”, citando o devido processo legal, a imparcialidade e os direitos humanos.
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“O único remédio que tem dentro da Constituição é o impeachment”, declarou o senador. Ele disse ainda que pretende se reunir com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), para discutir a tramitação do pedido. “Espero que ele seja pelo menos lido antes de qualquer decisão”, afirmou.
Flávio também comentou, ainda que brevemente, sobre rumores de que senadores e aliados estariam sob risco de sanções internacionais, como a cassação de vistos nos Estados Unidos. Segundo ele, apenas Eduardo Bolsonaro (PL) pode esclarecer essas questões, por estar em contato direto com autoridades norte-americanas. Ainda assim, levantou a hipótese de que uma possível retaliação do governo Donald Trump a parlamentares brasileiros possa estar relacionada à falta de avanço nos pedidos de impeachment contra ministros do STF.
Apesar da polêmica, Flávio afirmou que sua postura é de diálogo, mas cobrou ação institucional do Senado. “Se cada um estivesse cumprindo o seu papel, nada disso estaria acontecendo no Brasil”, concluiu.
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