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Galípolo reforça segurança do Banco Central após ataque hacker contra empresa de tecnologia

Ataque hacker à C&M Software desviou mais de R$ 500 milhões de contas de empresas

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          Durante uma audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (9/7), o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, assegurou que a infraestrutura da autarquia permanece preservada, apesar do ataque cibernético que atingiu a empresa C&M Software, fornecedora de tecnologia para o setor financeiro.

          Galípolo destacou que o crime não envolveu invasão direta aos sistemas do BC, que movimenta cerca de R$ 8 trilhões diariamente. Segundo ele, os hackers tiveram acesso às contas de uma instituição financeira específica, e não à estrutura central da autoridade monetária. “Se tivessem acessado o sistema do BC, seria um problema de outra monta. Ele acessou a conta da instituição. Os sistemas do BC estão íntegros”, alertou.

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          Foto: Pedro França/Agência Senado
          Presidente do Banco Central, Gabriel GalípoloFoto: Pedro França/Agência Senado
          Reprodução: Agência Brasil
          Gabriel Galípolo, presidente do Banco CentralReprodução: Agência Brasil
          Reprodução: YouTube/Canal Gov
          Lula durante momento em que defende autonomia do Banco CentralReprodução: YouTube/Canal Gov
          Reprodução: Banco Central
          Banco CentralReprodução: Banco Central
          Pixabay
          Ataque hacker pode ter sido o maior da história brasileiraPixabay

          A C&M, que conecta instituições ao Sistema de Pagamentos Brasileiro e ao Pix, foi alvo de uma ação criminosa que resultou no desvio de pelo menos R$ 541 milhões. A fraude se deu por meio de credenciais legítimas repassadas por um funcionário da empresa, preso preventivamente após confessar participação no esquema.

          Galípolo explicou que o caso não se tratou de uma ofensiva cibernética convencional, mas sim de um exemplo de engenharia social, em que informações sensíveis foram entregues de forma interna. “Não houve um ataque de força bruta, com várias tentativas de corromper senha, porque dependeu do que a gente chama de engenharia social, que alguém deu acesso a credenciais e verificações que eram legítimas”, afirmou.

          Apesar da gravidade do episódio, considerado um dos maiores do tipo já registrados no país e que é investigado pela Polícia Federal (PF), a C&M garantiu que seus sistemas principais continuam operando com segurança. O Banco Central também interveio, restringindo temporariamente o acesso ao Pix de seis instituições envolvidas, como medida preventiva.

          O presidente do BC evitou divulgar detalhes sobre o valor total desviado, alegando que essa informação cabe à polícia. Na última semana, a Justiça de São Paulo prorrogou a prisão de um técnico de TI, acusado de colaborar com os golpistas mediante pagamento de R$ 15 mil.

          Galípolo aproveitou o momento para defender a aprovação da PEC que concede autonomia financeira ao Banco Central. Para ele, ampliar investimentos em segurança e fiscalização exige mais liberdade orçamentária.

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