Grupo suspeito investigado pela PF promovia festinhas com “suruba” em mansão
Acusados são investigados por crimes como lavagem de dinheiro e fraude em licitações

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quarta-feira (16/4) a segunda fase da Operação Teatro Invisível, que mira um grupo acusado de envolvimento em atividades criminosas como obstrução de Justiça, caixa dois, fraudes em contratos públicos e lavagem de dinheiro. Mas o que mais chamou a atenção durante a operação foi o flagra que os policiais tiveram: o portal LeoDias teve acesso ao vídeo dos agentes que mostra uma festa de alto teor sexual e regada a álcool.
Segundo a Polícia Federal, festas assim eram feitas frequentemente pelo grupo em uma mansão de luxo na zona oeste do Rio de Janeiro. No vídeo, mulheres aparecem nuas caminhando até o portão da mansão e saem até a rua.
Veja as fotos
Um dos principais alvos da operação foi identificado como organizador de festas extravagantes no condomínio de alto padrão em Vargem Grande.
Esses eventos chamaram atenção não apenas pelo excesso, mas por exporem uma rotina de ostentação bancada, segundo as investigações, por recursos oriundos de crimes financeiros. Vídeos das festas teriam sido compartilhados, inclusive, por uma das participantes em plataformas de conteúdo adulto.
A operação, que já havia sido iniciada em setembro de 2024, avançou após a análise de materiais apreendidos na primeira fase, revelando a destruição proposital de provas digitais. Os policiais cumpriram mandados de busca e apreensão em endereços no Rio de Janeiro e em Juiz de Fora, Minas Gerais. A Justiça também determinou o bloqueio de cerca de 3,5 bilhões de reais e a suspensão das atividades de oito empresas ligadas ao grupo.
Segundo a PF, parte dos investigados usava empresas de fachada para manipular licitações e desviar dinheiro público. Os recursos ilegais também abasteceram campanhas políticas nas eleições de 2024, por meio de caixa dois.
O grupo estruturava o esquema com movimentações em dinheiro vivo, empresas de alto faturamento e compra de bens de luxo como forma de mascarar a origem criminosa dos valores. A operação continua em andamento.
Caso condenados, os alvos da investigação poderão enfrentar penas que somam mais de 27 anos de prisão.
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